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CaixaBI estima prejuízos de 700 mil euros na Impresa

O departamento de "research" da CGD acredita que a Impresa terá passado de lucros de 400 mil euros no terceiro trimestre de 2015 a prejuízos de 700 mil no mesmo período deste ano.

Bruno Simão/Negócios
24 de Outubro de 2016 às 12:16
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O CaixaBI estima que a Impresa tenha registado um prejuízo de 700 mil euros no terceiro trimestre deste ano, resultado que compara com os lucros de 400 mil euros no mesmo período do ano passado.

 

Considerando os primeiros nove meses do ano, a empresa liderada por Francisco Pedro Balsemão terá tido um resultado líquido de um milhão de euros, com a queda nos custos financeiros a compensar parcialmente a redução do EBITDA. Este valor representa uma descida de 8,2% em relação aos resultados do mesmo período de 2015.

 

Segundo os analistas do departamento de "research" da Caixa Geral de Depósitos, as receitas da Impresa no período entre Julho e Setembro terão descido 7%, em termos homólogos, para 49,2 milhões de euros. Um resultado penalizado pela "diminuição das receitas de subscrição na sequência da renegociação do contrato de distribuição com a MEO" e pela "queda das receitas de multimédia devido às alterações efectuadas na grelha de programação (cancelamento de alguns programas com chamadas de valor acrescentado)".

 

Na nota de análise divulgada esta segunda-feira, 24 de Outubro, o CaixaBI estima que as receitas de publicidade na televisão deverão ter registado um crescimento de 4,5% no terceiro trimestre, destacando, porém, que "os níveis de audiência da SIC são mais baixos que no mesmo período do ano anterior".

 

Já o segmento de publishing deverá continuar a apresentar "uma performance fraca" mantendo a tendência negativa observada nos trimestres anteriores. "Prevemos uma queda de 11,2% nas receitas no terceiro trimestre, em termos homólogos, devido à queda nas receitas de publicidade e de circulação", lê-se na nota de "research".

 

O CaixaBI destaca ainda que a esperada redução nos custos operacionais não deverá ser suficiente para compensar a queda dos proveitos pelo que o EBITDA deverá diminui quase 45% no terceiro trimestre face ao mesmo período de 2015 e 24,5% nos primeiros nove meses do ano para 10,8 milhões de euros.

 

O banco de investimento atribui às acções da Impresa um preço-alvo de 75 cêntimos e a recomendação de "comprar". Esta avaliação tem implícito um potencial de valorização de 245% tendo em conta a cotação actual (21,7 cêntimos).

 

Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de "research" emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de "research" na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro.

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