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Berenberg sobe preço-alvo da Nos para 7,20 euros

O banco Berenberg subiu a avaliação das acções da Nos, mantendo a recomendação para "comprar". O preço-alvo reflecte a revisão das estimativas da empresa e a rendibilidade do dividendo das acções.

Os analistas salientam o 'aumento significativo da quota de mercado nos últimos três anos' e destacam 'o desempenho operacional da Nos' para justificar a escolha da empresa como 'top pick'. Mas há um outro argumento que merece mais destaque: dividendos. Os analistas accreditam que a empresa vai apostar numa política de distribuição de lucros pelos seus accionistas mais atractiva. 'Actualmente prevemos que o dividendo possa aumentar a um ritmo médio anual de 28,5% entre 2016 e 2020 de 0,16 euros para 0,43 euros' no período em análise.  O CaixaBI avalia a Nos em 6,50 euros, o que confere às acções da operadora um potencial de subida de 16,5%.
Miguel Baltazar/Negócios
23 de Março de 2015 às 13:56
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O banco Berenberg subiu a avaliação das acções da Nos de 5,80 para 7,20 euros, mantendo a recomendação para "comprar". O novo preço-alvo representa um ganho potencial de 8,2%, face à actual cotação de 6,652 euros por acção.

 

O Berenberg reviu a avaliação das acções da Nos no seguimento da actualização das previsões de longo prazo para a empresa. O analista Wassil El Hebil do banco Berenberg aumentou em 1% as estimativas de aumento das receitas e do lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA). Os resultados da Nos, o impacto positivo no sector da aquisição da Portugal Telecom pela Altice, o aumento do "free float" (acções disponíveis no mercado) e a recuperação económica em Portugal, justificam o desempenho das acções da empresa nos últimos seis meses, com uma prestação superior ao mercado, diz El Hebil.

 

A rendibilidade do dividendo é o factor destacado na nota de análise publicada esta sexta-feira. Com a actual cotação, a Nos tem uma rendibilidade do dividendo de 5,3%, e de 6,7% em 2016 e 2017, calcula o banco. Se cotar em linha com o sector de telecomunicações e cabo, com esta rendibilidade do dividendo, as acções valem 7,2 euros em 2015 e 9,6 euros, em 2016 e 2017, avalia o banco.

 

"Acreditamos que a Nos pode pagar um dividendo de 42 cêntimos para o ano fiscal de 2015, uma rendibilidade do dividendo de 6,4%.", escreve El Hebil na nota de análise. A rendibilidade do dividendo deverá ter uma tendência de crescimento, para 7% em 2016 (46 cêntimos), 7,9% (51 cêntimos) em 2017 e 8,3% em 2018 (54 cêntimos), prevê o banco.

 

Em 2016, a maior visibilidade do crescimento do lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) e diminuição das despesas de capital (capex), pode levar a uma revisão da Nos que a colocaria como uma das empresas com dividendo mais atractivos no sector, escreve o analista Wassil El Hebil, na nota de "research", publicada esta sexta-feira.

 

"A Nos oferece uma rendibilidade do dividendo duas vezes mais elevada que os líderes [de mercado] europeu e 15% mais elevada que os operadores de cabo com expectativas de elevado dividendo (Telenet, NUM-SFR)", escreve Wassil El Hebil.

 

As acções da Nos sobem esta segunda-feira 2,1% para os 6,652 euros.

 

Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de "research" emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de "research" na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro. 

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