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Axia recomenda "comprar" BCP com potencial de 33%

O banco de investimento cipriota acredita que o BCP vai "regressar à normalidade" em 2018 e que as metas previstas para esse ano vão ser cumpridas.

Bruno Simão/Negócios
05 de Outubro de 2017 às 10:32
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O Axia Research reiniciou a cobertura das acções do Banco Comercial Português com uma recomendação de "comprar" e um preço-alvo de 0,32 euros, o que confere aos títulos um potencial de valorização de 33% face à cotação actual (0,2402 euros).

 

Numa nota de "research" com data de 3 de Outubro, o Axia assinala que este está a ser um "ano de transformação para o BCP em direcção a uma situação mais normalizada no arranque de 2018".

 

O Axia Research faz parte do Axia Ventures Group, um banco de investimento com sede no Chipre e que está focado no mercado cipriota, grego, português (tem um escritório em Lisboa) e italiano. É uma das 12 unidades de research que acompanha as acções do BCP. 

No "research" onde reinicia a cobertura do BCP, disponível no terminal da Bloomberg, o Axia diz que o BCP está no "bom caminho" para atingir as metas que definiu para 2018 (Core Equity Tier 1 - CET1 - de 11% e Retorno sobre capital - ROE - de 10%), esperando que no próximo ano o banco liderado por Nuno Amado (na foto) seja capaz de gerar capital de forma orgânica e reduzir a carteira de crédito malparado e outros activos problemáticos (NPE) de forma a reduzir o nível de provisões.

 

O foco vai estar nas melhorias de várias rubricas do balanço e da demonstração de resultados, sobretudo na margem financeira, redução de custos e descida das imparidades. O Axia assinala também que, com a recuperação das contas do banco, os investidores podem vir a beneficiar com o pagamento de dividendos (o BCP estima pagar em 2019 referente ao exercício do próximo ano), embora tal não esteja reflectido na avaliação que faz às acções do banco.

 

O Axia destaca ainda pela positiva os desenvolvimentos favoráveis na economia portuguesa e a recente subida do "rating" por parte da S&P para um nível acima de "lixo". Entre os vários riscos para a acção, cita o elevado endividamento da economia portuguesa, a potencial percepção por parte dos investidores de que o rácio de capital é inferior aos pares e as alterações regulatórias.   

 

As acções do BCP sobem 0,04% para 0,2402 euros.
 

Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de "research" emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de "research" na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro. 

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