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Ações da EDP perto de máximos com recomendação do Morgan Stanley e nova gestão

O Morgan Stanley atribuiu um potencial de valorização de 18% às ações da EDP e uma recomendação de "overweight".

Capitalização bolsista da da EDP
20 de Janeiro de 2021 às 09:00
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As ações da EDP estão em destaque na bolsa portuguesa, com uma valorização 2,44% para 5,45 euros, situando-se assim perto do máximo histórico atingido a 8 de janeiro nos 5,66 euros.

 

Esta subida dos títulos acontece depois do Morgan Stanley ter reiniciado a cobertura das ações da elétrica portuguesa com uma recomendação de "overweight" (ponderação superior na carteira) e um preço alvo de 6,30 euros.

 

Esta nova avaliação incorpora um potencial de valorização de 18% face ao fecho de ontem e é uma das mais elevadas entre os analistas que seguem a EDP. De acordo com a Bloomberg, o preço-alvo médio da EDP está atualmente em 5,70 euros, o que também se situa acima da atual cotação. 15 analistas recomendam comprar, seis manter e apenas um vender.

 

O Morgan Stanley, de acordo com a Bloomberg, também reiniciou a cobertura das ações da EDP Renováveis, atribuindo uma recomendação de "equal-weight" e um preço-alvo de 25 euros, que também se encontra acima da atual cotação.

 

As ações da EDP Renováveis sobem 0,85% para 23,7 euros, apresentando uma capitalização bolsista de 20,7 mil milhões de euros, muito perto do valor de mercado da EDP (21,2 mil milhões de euros).

 

Novo plano estratégico até março

 

A subida das cotadas EDP acontece também depois de ontem os acionistas terem aprovado a nova equipa de gestão das duas companhias, que será liderada por Miguel Stilwell.

 

Na primeira conferência de imprensa, o novo CEO fez questão de sublinhar, e agradecer, a "profunda confiança" dada pelos acionistas com os 99,98% de votos a favor na assembleia-geral extraordinária realizada na manhã de terça-feira.

 

As energias renováveis, que já representam mais de 75% do investimento do Grupo, vão continuar a estar no centro das atenções. Aliás, tendo em conta o peso e importância das energias verdes para o Grupo, sendo o seu motor de crescimento, a nova equipa de gestão achou que faria mais sentido a presidência executiva da EDP e da EDP Renováveis ser acumulada pela mesma pessoa, ou seja, por Stilwell.

Apesar desta "união", e da EDP já deter 83% da Renováveis, o gestor garantiu que não faz parte dos planos retirar a eólica de bolsa ou lançar uma nova oferta pública d aquisição para adquirir a restante participação, como fizeram no passado. No entanto, prometeu novidades sobre o tema das renováveis até ao final de março, quando apresentar o novo plano estratégico da EDP com horizonte até 2025. Um passo considerado natural pelo gestor tendo em conta que as metas até 2022, traçadas no anterior plano, já foram quase todas cumpridas.

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