Notícia
CaixaBI estima queda de 30% nos lucros da Galp
A pesar no resultado da petrolífera terão estado as paragens para manutenção no Brasil e uma margem de refinação mais baixa.
Os lucros da Galp deverão ter recuado 29,6% para 133 milhões de euros no segundo trimestre deste ano, prevê o CaixaBI. Os lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) deverão ter recuado 24,2% para 338 milhões, segundo uma nota de análise divulgada esta segunda-feira, 25 de Julho.
A contribuir para estes resultados está o recuo na produção da Galp no segundo trimestre devido a operações de manutenção, à exportação de gás e a restrições operacionais na produção de petróleo e de gás natural no Brasil.
Ao contrário do que estava previsto, a ligação de dois navios produtores (os FPSO) ao gasoduto de Cabiúnas não foi concluída durante o segundo trimestre devido a questões operacionais. A produção no Brasil também foi afectada pela paragem para manutenção do FPSO Cidade Angra dos Reis em Abril.
A entrada em operação do gasoduto de Cabiúnas vai assim catapultar a produção no terceiro trimestre, que já disparou para os 70 mil barris diários. A produção também vai beneficiar com a entrada em operação do FPSO Cidade de Saquarema no início de Julho.
Os resultados também foram penalizados por margens de refinação mais baixas no segundo trimestre (2,9 dólares por barril) face a período homólogo (5,2 dólares).
Também as vendas de gás recuaram no segundo trimestre, penalizadas pela Primavera mais chuvosa em Portugal que contribuiu para um aumento de produção de electricidade com base em renováveis.
"O facto mais visível foi a travagem no aumento de produção de crude no Brasil. Apesar da sua natureza temporária, limitou os benefícios do aumento dos preços do petróleo", apontam os analistas na nota de análise.
A petrolífera vai divulgar os seus resultados trimestrais no dia 29 de Julho, antes da abertura da bolsa de Lisboa.
Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de "research" emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de "research" na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro.
A contribuir para estes resultados está o recuo na produção da Galp no segundo trimestre devido a operações de manutenção, à exportação de gás e a restrições operacionais na produção de petróleo e de gás natural no Brasil.
A entrada em operação do gasoduto de Cabiúnas vai assim catapultar a produção no terceiro trimestre, que já disparou para os 70 mil barris diários. A produção também vai beneficiar com a entrada em operação do FPSO Cidade de Saquarema no início de Julho.
Os resultados também foram penalizados por margens de refinação mais baixas no segundo trimestre (2,9 dólares por barril) face a período homólogo (5,2 dólares).
Também as vendas de gás recuaram no segundo trimestre, penalizadas pela Primavera mais chuvosa em Portugal que contribuiu para um aumento de produção de electricidade com base em renováveis.
"O facto mais visível foi a travagem no aumento de produção de crude no Brasil. Apesar da sua natureza temporária, limitou os benefícios do aumento dos preços do petróleo", apontam os analistas na nota de análise.
A petrolífera vai divulgar os seus resultados trimestrais no dia 29 de Julho, antes da abertura da bolsa de Lisboa.
Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de "research" emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de "research" na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro.