A Oferta Pública de Venda (OPV) dos CTT foi bastante concorrida na tranche destinada aos particulares. De acordo com os dados finais da operação, os investidores apresentaram ofertas para comprarem 9,91 vezes os títulos que lhes foram reservados. O rateio ditou que, no máximo, os accionistas tenham conseguido 3.100 títulos.

Na Sessão Especial de Bolsa para apuramento dos resultados da operação de dispersão do capital, os CTT revelam que as ordens na tranche do público em geral ascenderam a 187 milhões de títulos. Mesmo com as acções não subscritas pelos trabalhadores, a oferta ficou-se pelos 18,9 milhões de títulos. Houve, por isso, rateio.

A forte procura levou a que, no máximo, os investidores tivessem conseguido 3.100 títulos dos CTT, isto para quem deu a ordem máxima permitida de 25 mil títulos durante a primeira fase, beneficiando de um coeficiente de rateio 100% superior a quem o fez na segunda. Ou seja, receberam o dobro dos que o fizeram na segunda: 1.550 acções.

Estes investidores, num total de 3.392, vão desembolsar, cada um, até 17.112 euros com a compra das acções da empresa liderada por Francisco Lacerda. Isto porque cada título vai ser vendido a 5,52 euros, o valor máximo do intervalo (de 4,10 a 5,52 euros) que tinha sido definido pelo Governo.