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CTT paga dividendo de 0,465 euros a 29 de Maio
Os investidores que querem ter direito a dividendo têm de deter acções da empresa de serviço postal a 26 de Maio. No dia seguinte, os títulos passam a negociar sem aquela remuneração accionista.
Os CTT vão pagar dividendos aos seus accionistas a partir da sexta-feira 29 de Maio, anunciou a empresa em comunicado enviado através do site da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Sendo assim, as acções da empresa liderada por Francisco Lacerda (na foto) passam a negociar sem dar direito à remuneração accionista (ex-dividendo) na quarta-feira anterior, 27 de Maio. Para que um investidor possa receber dividendo tem, por isso, de ter acções dos CTT a 26 de Maio.
A aplicação dos resultados da companhia de serviço postal foi uma das decisões que foi aprovada na assembleia-geral desta terça-feira, 5 de Maio. Em causa está um dividendo bruto de 0,465 euros por acção, um aumento de 16,3% face ao ano anterior. O valor total representa 90% dos resultados líquidos obtidos mas, nos próximos anos, esta fasquia não precisará de ser cumprida. As acções dos CTT fecharam a valer 10,08 euros, caindo 0,96%, num dia em que o PSI-20 cedeu mais de 2% do valor.
Em 2015, para os investidores particulares, sujeitos a pagamento de IRS, o dividendo líquido relativo aos resultados do ano passado é de 0,33480 euros. Já para as empresas, que pagam IRC, a remuneração obtida por acção após pagamento de impostos é de 0,34875 euros.
"Para efeitos de isenção, dispensa de retenção na fonte ou redução da taxa de retenção na fonte de IRS ou de IRC, os senhores accionistas deverão fazer prova dos factos de que dependem as referidas excepções, até ao dia do início do pagamento dos dividendos, junto da entidade que se encontra obrigada a efectuar a retenção na fonte", indica o comunicado, que acrescenta que o BCP é o agente pagador dos dividendos da empresa.
Entre as decisões saídas da assembleia-geral desta terça-feira, também foram ratificadas as cooperações de Rui Horta e Costa e José Fino como membros não executivos do conselho de administração e de Nuno Fernandes Thomaz como vogal da comissão de auditoria. Entram para os mandatos iniciados em 2014 e que se prolongam até 2016.