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BCP reforça pagamento aos acionistas para 50% ou mais dos lucros a partir de 2024

O banco vai reforçar o "payout" aos acionistas para um valor igual ou superior a 50% em relação aos lucros a partir de 2024, disse o CEO Miguel Maya.

O banco liderado por Miguel Maya é visto como um ativo não estratégico pela Fosun.
Mariline Alves
18 de Abril de 2024 às 12:31
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O BCP planeia distribuir dividendos com um "payout" de pelo menos metade dos lucros a partir de 2024, o que representa um aumento face à prevista distribuição de 30% dos lucros de 2023. 

"A partir deste ano, haverá uma política de dividendos bastante mais significativa, prevendo-se um 'dividend payout' igual ou superior a 50%", afirmou o próprio CEO Miguel Maya, por ocasião da conferência Millennium Talks Algarve transmitida online.

Depois das declarações, o banco chegou a subir mais de 5% em bolsa.

O BCP tinha anunciado, este ano, que pretende pagar aos acionistas 30% dos lucros de 2023. Com um resultado líquido recorde de 856 milhões de euros no ano passado, a proposta aponta para um valor de quase 257 milhões de euros. 

"O banco é hoje muito robusto, com rácios de capital fortes e níveis de liquidez muito elevados", explicou, esta quinta-feira, o CEO Miguel Maya. 

Em 2023, o BCP conseguiu atingir uma rentabilidade (RoE) de 16%. Esta foi, ao longo dos últimos anos, uma dificuldade da instituição financeira, que para este ano de 2024 prevê um valor inferior, de 10%.

O rácio CET 1 foi de 15,4%, acima do requisito regulamentar de 9,41%. O rácio de capital total foi de 19,9%, maior do que os 16,8% verificados um ano antes.

Notícia atualizada às 13:35

(Notícia corrigida, alterando o ano de 2023 para 2024)

Para participar no Fórum do Caldeirão de Bolsa dedicado ao BCP clique aqui.
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