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Wall Street termina no verde em sessão que passou de pânico a alívio

As bolsas norte-americanas registaram quedas acentuadas durante a noite, na negociação fora de horas, com a perspectiva cada vez mais provável de Donald Trump vencer as eleições presidenciais dos EUA. Quando o resultado chegou e confirmou os receios, o pânico foi evidente. Mas o republicano conseguiu acalmar os mercados.

Reuters
09 de Novembro de 2016 às 21:25
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Foi um dia de 8 e 80 do outro lado do Atlântico. Os principais índices começaram a perder bastante terreno durante a noite passada, quando se perfilou a possibilidade de o candidato republicano ser o escolhido para a Casa Branca. Os futuros do S&P 500 chegaram a perder 5% na negociação fora de horas, pelo que a negociação teve de ser temporariamente suspensa.



Dizem as regras que quando os contratos quebram 5% face a um patamar de referência (que é calculado nos últimos 30 segundos de negociação da sessão anterior), a negociação é suspensa, tendo sido o que aconteceu. Com tudo isto, o índice de volatilidade, também conhecido como índice do medo – que é um bom barómetro das expectativas de evolução das bolsas americanas, esteve a disparar 25%.

 

No entanto, durante a sessão no horário regular desta quarta-feira, tudo acalmou. Isto depois do discurso de vitória feito por Donald Trump, que acabou por sossegar muitos receios.

 

Wall Street conseguiu mesmo passar para terreno positivo, terminando a jornada com subidas superiores a 1%.

 

O Standard & Poor’s 500 fechou a somar 1,1% para 2.163,11 pontos. Já o índice industrial Dow Jones avançou 1,40% para 18.589,69 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite valorizou 1,11% para 5.251,07 pontos.

 

Amanhã, os mercados continuarão a digerir estes resultados presidenciais e a tentarem perceber que rumo é que a Fed poderá dar às taxas de juro, já que a probabilidade apontada pelos analistas de isso acontecer na reunião do próximo mês desceu de 84% para menos de 50% quando foi anunciado o vencedor das eleições.

 

Numa altura em que a cena política está no centro das atenções, começa também a diminuir o ritmo de apresentação dos resultados trimestrais das empresas norte-americanas. Os analistas estimam que os lucros das cotadas do S&P 500 tenham crescido 2,5% em média no trimestre compreendido entre Julho e Setembro, quando no início do mês apontavam para uma quebra média de 1,6%.

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