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Wall Street sobe com expectativa de travão a novas tarifas

As bolsas do outro lado do Atlântico regressaram aos ganhos, depois de um arranque de semana no vermelho, devido à expectativa de que os EUA e a China consigam chegar a um entendimento e evitar a entrada em vigor de novas tarifas alfandegárias já a 15 de dezembro.

Reuters
04 de Dezembro de 2019 às 21:14
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O Dow Jones fechou a somar 0,53% para 27.649,78 pontos e o S&P 500 avançou 0,63%, para 3.112,76 pontos.

 

O tecnológico Nasdaq Composite seguiu a mesma tendência, encerrando a valorizar 0,54% para 8.566,67 pontos.

 

Na sessão de ontem, os principais índices de Wall Street mantiveram a tendência de queda com que abriram a semana, devido aos receios quanto ao possível adiamento do acordo comercial entre os EUA a China para finais de 2020.

 

O presidente dos EUA, Donald Trump, declarou ontem que o esperado acordo comercial com a China talvez não fosse assinado antes das eleições presidenciais de novembro de 2020. Foi o suficiente para agravar a tendência de queda do outro lado do Atlântico que já vinha a registar-se desde a passada sexta-feira.

 

As negociações entre Washington e Pequim com vista a um acordo comercial parcial – chamado de "fase um" – têm sido seguidas com grande expectativa, na esperança de que um entendimento possa adiar a entrada em vigor de uma nova fornada de tarifas aduaneiras (dos EUA sobre produtos chineses) a partir do próximo dia 15 de dezembro.

 

No entanto, o otimismo regressou hoje aos mercados. Isto depois de a Bloomberg avançar que os representantes comerciais das duas maiores economias do mundo estão perto de chegar a entendimento quanto à dimensão do alívio tarifário (as taxas alfandegárias que estão atualmente em vigor e que foram sendo impostas, de parte a parte, desde junho do ano passado) nesta "fase um" do acordo.

 

Trump disse que as negociações estão a correr "muito bem", contrariando assim as afirmações de ontem.

 

Em destaque, nas subidas, esteve a Pacific Gas and Electric Co. (PG&E), que disparou após ter sido avançado que a empresa está em vias de fechar um acordo no valor de 13,5 mil milhões de dólares com as vítimas dos incêndios.

 

A companhia privada de gás e eletricidade dos Estados Unidos, que pediu proteção contra credores no início de 2019, tem-se debatido com inúmeros problemas – isto devido ao risco de fortes perdas decorrentes das indemnizações a pagar pelos incêndios na Califórnia no ano passado e este ano.

 

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