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Wall Street sem rumo com perspectiva de novas tarifas e falta de acordo com o Canadá
As bolsas dos Estados Unidos encerraram a última sessão da semana sem uma tendência definida, perante a expectativa de novas tarifas sobre a China e a falta de acordo com o Canadá sobre o NAFTA.
As bolsas dos Estados Unidos encerrarem sem uma tendência definida, condicionadas pelos receios de uma escalda nas tensões entre os Estados Unidos e a China, e pela falta de acordo entre os Estados Unidos e o Canadá sobre o NAFTA.
Isto depois de ter sido noticiado, na quinta-feira, que o presidente Donald Trump quer mesmo avançar com a imposição de novas tarifas sobre 200 mil milhões de dólares de bens chineses já na próxima semana, quando terminar o período de consulta pública deste plano.
A notícia levou os índices a interromperem ontem uma série de quatro sessões consecutivas de ganhos, e o pessimismo prolongou-se nesta última sessão da semana.
O índice industrial Dow Jones desceu 0,09% para 25.964,82 pontos, enquanto o S&P500 deslizou subiu ligeiros 0,01% para 2.901,52 pontos. Já o Nasdaq valorizou 0,26% para 8.109,54 pontos.
Esta sexta-feira, o The Wall Street Journal avançou que as negociações entre os Estados Unidos e o Canadá para a substituição do NAFTA terminaram sem um acordo.
A mesma publicação adianta que o presidente Donald Trump deverá notificar o Congresso dos EUA sobre os planos para prosseguir com um pacto apenas com o México, sugerindo ao mesmo tempo que o Canadá se poderá juntar a esse acordo depois.
Na sessão de hoje destaque para os títulos da Amazon e da Apple, que ajudaram a sustentar a subida do Nasdaq. A Amazon somou 0,52% para 2.012,71 dólares, enquanto a Apple valorizou 1,16% para 227,63 dólares, depois de Warren Buffett ter dito que o preço do iPhone está "subavaliado".
Já a Coca-Cola desceu 0,85% para 44,57 dólares, depois de ter anunciado que vai comprar a cadeia Costa Coffee à Whitbread por mais de 4 mil milhões de dólares.