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Wall Street remata dia no verde após sessão morna

As bolsas norte-americanas fecharam o dia em terreno positivo, mas com ganhos pouco expressivos, numa altura em que os investidores tentam antecipar quais os próximos passos da Reserva Federal (Fed) dos Estados Unidos.

As ações globais foram a categoria de fundos de investimento que mais contribuiu para o aumento do valor em outubro.
Mike Segar/Reuters
21 de Abril de 2023 às 21:23
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As bolsas norte-americanas fecharam no verde, numa sessão que se mostrou morna, com os investidores a analisarem os novos dados económicos e as mais recentes contas trimestrais.

O S&P 500, índice de referência para a região, subiu 0,09% para 4.133,52 pontos, o tecnológico Nasdaq Composite somou 0,11% para 12.072,46 pontos e o industrial Dow Jones valorizou 0,07% para 33.808,96 pontos.

Os investidores tentam antecipar quais os próximos passos da Reserva Federal (Fed) norte-americana, numa altura em que os dados económicos vão dando diferentes sinais. Se ao mesmo tempo há indícios de que a maior economia mundial pode estar no início de uma recessão, dados esta sexta-feira divulgados mostram que a atividade empresarial nos Estados Unidos acelerou para máximos de 11 meses em abril. 

Uma recessão no país poderia levar a Fed a travar as subidas das taxas de juro, uma vez que, apesar de a inflação estar ainda longe da meta de 2% definida pela autoridade monetária, abrandou para os 5% em março - o nível mais baixo em quase dois anos. Contudo, recentes comentários de governadores da Fed dividem-se entre a necessidade de mais subidas - como é o caso da governadora da Fed de Cleveland, Loretta Mester - e a tese de que o ciclo de subidas está perto, como referiu o presidente da Fed de Philadelphia, Patrick Harker.

"Se as condições económicas se mantiverem, a Fed pode ser encorajada a endurecer a política monetária além das expectativas do mercado - um contratempo no mercado acionista do nosso ponto de vista. Se as condições económicas se deteriorarem, acreditamos que a Fed irá aliviar a política monetária", afirmou Mike Gibbs, da Raymond James, à Bloomberg, acrescentando que a "volatilidade económica deverá corresponder a volatilidade do mercado".

Em termos de contas trimestrais, esta sexta-feira foi a vez da Procter & Gamble (P&G), dona de marcas como o Tide, a Gillette ou Pantene. A norte-americana viu as vendas atingirem os 20,1 mil milhões de dólares, acima dos 19,3 mil milhões esperados pelos analistas.

Na próxima semana é a vez de gigantes como a Coca-Cola na segunda-feira, a Microsoft e a Alphabet na terça-feira, bem como a Meta no dia seguinte.
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