Notícia
Wall Street regressa de feriado e deixa ganhos para trás. Nvidia penaliza sentimento
Os índices do lado de lá do Atlãntico desceram ao vermelho, com a queda da Nvidia a penalizar o sentimento dos investidores. As atenções viram-se agora para as contas da fabricante de "chips" e para as atas da reunião de janeiro da Fed.
As bolsas norte-americanas encerraram no vermelho esta terça-feira, num dia em que os investidores mostraram uma maior aversão ao risco, com a Nvidia a pesar, um dia antes de apresentar as contas do quarto trimestre do ano passado.
Os investidores antecipam também a publicação das atas da última reunião de política monetária da Reserva Federal (Fed) dos EUA, realizada no final de janeiro.
O S&P 500, referência para a região, recuou 0,6% para 4.975,51 pontos, o tecnológico Nasdaq Composite perdeu 0,92% para 15.630,78 pontos e o industrial Dow Jones cedeu 0,17% para 38.563,80 pontos.
Os índices do lado de Atlântico regressaram de um fim de semana prolongado, devido ao feriado do Dia do Presidente, que se celebrou ontem, e deixaram para trás as sessões de ganhos robustos.
A centrar atenções esteve a Nvidia ao cair 4,35% - a maior descida diária desde maio, numa altura em que os investidores estão expectantes para saber se os resultados da empresa justificam a sua elevada avaliação.
O rácio "price-to-earnings" - que revela a relação entre a cotação e os lucros por ação e que permite aferir se os títulos da empresa estão baratos, ou caros, face aos resultados líquidos que obtém - da Nvidia está em 32, um valor considerado elevado.
O frenesim relativamente aos títulos de inteligência artificial levou, inclusive, a fabricante de "chips" a ultrapassar a Tesla como a cotada mais transacionada em Wall Street.
"Independentemente do que acontecer, os 'traders' vão retirar mais-valias, os gestores de ativos vão liquidar uma parte da sua posição e registar mais-valias e isso está acontecer hoje", diz à Bloomberg Ken Polcari, responsável da Kace Capital Advisors.
Entre os restantes movimentos de mercado, a Capital One acabou por avançar 0,16%, no dia em que anunciou que chegou a acordo para comprar a Discover Financial Services por 35 mil milhões de dólares.
Além da "earning seasons", os investidores aguardam as atas da reunião de janeiro da Reserva Federal, na expectativa de novas pistas sobre quais os próximos passos do banco central. O mercado tem dado como certo que os juros vão descer menos e mais tarde este ano, vendo agora uma maior hipótese de uma redução de juros em junho. No final de 2023, as previsões eram de um corte em março.
Os investidores antecipam também a publicação das atas da última reunião de política monetária da Reserva Federal (Fed) dos EUA, realizada no final de janeiro.
Os índices do lado de Atlântico regressaram de um fim de semana prolongado, devido ao feriado do Dia do Presidente, que se celebrou ontem, e deixaram para trás as sessões de ganhos robustos.
A centrar atenções esteve a Nvidia ao cair 4,35% - a maior descida diária desde maio, numa altura em que os investidores estão expectantes para saber se os resultados da empresa justificam a sua elevada avaliação.
O rácio "price-to-earnings" - que revela a relação entre a cotação e os lucros por ação e que permite aferir se os títulos da empresa estão baratos, ou caros, face aos resultados líquidos que obtém - da Nvidia está em 32, um valor considerado elevado.
O frenesim relativamente aos títulos de inteligência artificial levou, inclusive, a fabricante de "chips" a ultrapassar a Tesla como a cotada mais transacionada em Wall Street.
"Independentemente do que acontecer, os 'traders' vão retirar mais-valias, os gestores de ativos vão liquidar uma parte da sua posição e registar mais-valias e isso está acontecer hoje", diz à Bloomberg Ken Polcari, responsável da Kace Capital Advisors.
Entre os restantes movimentos de mercado, a Capital One acabou por avançar 0,16%, no dia em que anunciou que chegou a acordo para comprar a Discover Financial Services por 35 mil milhões de dólares.
Além da "earning seasons", os investidores aguardam as atas da reunião de janeiro da Reserva Federal, na expectativa de novas pistas sobre quais os próximos passos do banco central. O mercado tem dado como certo que os juros vão descer menos e mais tarde este ano, vendo agora uma maior hipótese de uma redução de juros em junho. No final de 2023, as previsões eram de um corte em março.