Notícia
Wall Street recupera após queda provocada por impeachment a Trump
As bolsas norte-americanas arrancaram a sessão no verde depois de a sessão de ontem ter terminado com fortes quedas. Os investidores temem os resultados do pedido de impeachment ao presidente norte-americano.
A investigação de impeachment a Donald Trump, que poderá resultar na retirada do mandato presidencial, anunciada esta terça-feira pelo Partido Democrata penalizou a negociação bolsista por causa da incerteza que cria na política norte-americana. Mas esta quarta-feira, 25 de setembro, Wall Street recupera ao abrir ligeiramente em alta.
O S&P500 sobe 0,1% para os 2.969,84 pontos, o Nasdaq valoriza 0,08% para os 8.001,01 pontos e o Dow Jones avança 0,19% para os 26.858,84 pontos. Wall Street abre assim sem acompanhar a tendência negativa da Europa em que o Stoxx 600 está a caminho de registar a maior queda em seis meses. Os índices norte-americanos estiveram muito perto de atingir os máximos históricos alcançados em julho nas últimas sessões. Ontem afastaram-se desse patamar, mas hoje voltam a aproximar-se.
Os democratas já tinham ameaçado abrir um processo de impeachment ao atual presidente eleito pelo Partido Republicano, mas evitaram fazê-lo até ontem. A investigação anunciada por Nancy Pelosi, líder parlamentar dos democratas no Congresso, centra-se na suspeita de que Trump tenha beneficiado um país estrangeiro, a Ucrânia, para colher ganhos políticos na medida em que tentou prejudicar um oponente utilizando fundos públicos.
Em causa está a alegada pressão que os EUA terão feito ao presidente ucraniano em julho, fazendo depender a libertação de uma tranche de milhões de ajuda à Ucrânia da abertura de uma investigação a Hunter Biden, o filho de Joe Biden - ex-vice-presidente de Barack Obama, que está na corrida para ser candidato dos democratas às presidenciais de 2020 -, por suspeita de irregularidades na sua ligação com uma empresa ucraniana.
No entanto, dificilmente o processo irá ter consequências práticas dado que é preciso uma maioria de dois terços no Senado para que o impeachment seja aprovado. Esse cenário é improvável dado que a câmara alta do Congresso norte-americano tem maioria republicana.
Ainda assim, o processo deverá ter impacto em Wall Street. "Dado que isto aumenta as perspetivas de grande incerteza política na maior economia do mundo e alarga a lista de riscos geopolíticos, os ativos de risco e as ações mundiais em particular mantêm-se na linha de fogo", escreve Lukman Otunuga, analista da FXTM, citado pela MarketWatch.
Além do impeachment, os investidores digerem também as críticas feitas ontem por Donald Trump à China, apesar de terem sido noticiadas cedências chinesas quanto à soja e à carne de porco. As negociações comerciais têm sido marcadas por avanços e recuos que não deixam antecipar qual será o desfecho deste conflito que já dura mais de um ano.
Entre as cotadas, o destaque vai para a Nike que apresentou resultados acima do esperado, tendo as ações disparado mais de 4% no arranque da sessão.
Também em alta estão as ações da Philip Morris - que sobem mais de 7% - e da Altria após as empresas terem anunciado que terminaram as negociações para uma possível fusão.
O S&P500 sobe 0,1% para os 2.969,84 pontos, o Nasdaq valoriza 0,08% para os 8.001,01 pontos e o Dow Jones avança 0,19% para os 26.858,84 pontos. Wall Street abre assim sem acompanhar a tendência negativa da Europa em que o Stoxx 600 está a caminho de registar a maior queda em seis meses. Os índices norte-americanos estiveram muito perto de atingir os máximos históricos alcançados em julho nas últimas sessões. Ontem afastaram-se desse patamar, mas hoje voltam a aproximar-se.
Em causa está a alegada pressão que os EUA terão feito ao presidente ucraniano em julho, fazendo depender a libertação de uma tranche de milhões de ajuda à Ucrânia da abertura de uma investigação a Hunter Biden, o filho de Joe Biden - ex-vice-presidente de Barack Obama, que está na corrida para ser candidato dos democratas às presidenciais de 2020 -, por suspeita de irregularidades na sua ligação com uma empresa ucraniana.
No entanto, dificilmente o processo irá ter consequências práticas dado que é preciso uma maioria de dois terços no Senado para que o impeachment seja aprovado. Esse cenário é improvável dado que a câmara alta do Congresso norte-americano tem maioria republicana.
Ainda assim, o processo deverá ter impacto em Wall Street. "Dado que isto aumenta as perspetivas de grande incerteza política na maior economia do mundo e alarga a lista de riscos geopolíticos, os ativos de risco e as ações mundiais em particular mantêm-se na linha de fogo", escreve Lukman Otunuga, analista da FXTM, citado pela MarketWatch.
Além do impeachment, os investidores digerem também as críticas feitas ontem por Donald Trump à China, apesar de terem sido noticiadas cedências chinesas quanto à soja e à carne de porco. As negociações comerciais têm sido marcadas por avanços e recuos que não deixam antecipar qual será o desfecho deste conflito que já dura mais de um ano.
Entre as cotadas, o destaque vai para a Nike que apresentou resultados acima do esperado, tendo as ações disparado mais de 4% no arranque da sessão.
Também em alta estão as ações da Philip Morris - que sobem mais de 7% - e da Altria após as empresas terem anunciado que terminaram as negociações para uma possível fusão.