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Wall Street recua pela terceira sessão com polémica de Bezos a penalizar Amazon  

A polémica relacionada com extorsão e chantagem de que Jeff Bezos estará a ser alvo por parte de um jornal apoiante de Donald Trump está a pressionar a Amazon.  

Reuters
08 de Fevereiro de 2019 às 15:01
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As bolsas norte-americanas abriram em terreno negativo, caminhando para a terceira sessão em queda e a primeira semana de perdas de 2019.

 

O Dow Jones desce 0,45% para 25.055,86 pontos e o Nasdaq cede 0,53% para 7.249,4 pontos. O S&P500 cai 0,36% para 2.697,21 pontos.

 

As bolsas mundiais continuam a ser pressionadas pelos crescentes sinais de abrandamento da economia global. Hoje foi a vez de o banco central da Austrália rever em baixa as projeções para o crescimento do PIB do país. Ontem a Comissão Europeia avançou com estimativas mais sombrias para a economia da Zona Euro e o Banco de Inglaterra reduziu as previsões para o Reino Unido.

 

Além da frente económica, as negociações comerciais entre a China e os Estados Unidos representam outro foco de pressão nas bolsas, já que se aproxima o fim do período de tréguas entre os dois países e não surgem perspetivas de que seja possível haver um entendimento até 1 de março. O presidente dos EUA, Donald Trump, já fez saber que não terá um encontro com o seu homólogo chinês até ao final deste mês.

 

E hoje há um novo fator que está a acentuar o pessimismo dos investidores. O presidente da Amazon, Jeff Bezos, afirmou na quinta-feira que foi alvo de "extorsão e chantagem" por parte do editor do tabloide National Enquirer, que o ameaçou de publicar fotos íntimas. Este jornal é um assumido apoiante de Donald Trump, pelo que esta questão está a gerar perdas nas ações da Amazon (2,36% para 1.576,25 dólares). Bezos, que é o homem mais rico do mundo, é o maior acionista da Amazon e também controla o Washington Post.


Nos resultados as notícias também são negativas. A fabricante de brinquedos Hasbro desvaloriza 1,03% para 89,32 dólares depois de ter anunciado resultados que dececionaram o mercado.

 

Em sentido inverso está a rival Mattel, que dispara 25% para 15,45 dólares, depois dos resultados do quarto trimestre terem superado as previsões, suportados no nível mais elevado em cinco anos nas vendas das bonecas Barbie.

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