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Lisboa volta ao verde com grupo EDP e REN a valorizarem mais de 1%
A REN segue em alta depois de ter comunicado ontem, após o fecho do mercado, que registou lucros de quase 153 milhões de euros em 2024. O grupo EDP fecha o pódio dos ganhos.
A bolsa de Lisboa iniciou a última sessão da semana com ganhos, com o índice de referência, o PSI, a subir 0,37% para 6.714,96 pontos, depois de ontem ter fechado a negociação no vermelho, após saber-se que a moção de confiança do Governo deverá ser votada na terça-feira, abrindo a porta à queda do Executivo. Das 15 principais cotadas, seis valorizavam, outras seis perdiam e três mantinham-se inalteradas.
A liderar a tabela verde estava a REN, a avançar 1,60% para 2,54 euros, depois de, na quinta-feira ter revelado que em 2024 atingiu lucros de quase 153 milhões de euros, mais 2,2% face a 2023, e ter proposto o pagamento de um dividendo de 0,157 euros por ação - o resultado foi comunicado já após o fecho da sessão, sendo esta a primeira reação do mercado aos resultados da energética.
Logo a seguir vem o grupo EDP, que tem sido castigado nos últimos meses, em parte devido às políticas do Presidente dos EUA em relação às energias renováveis. Esta sexta-feira, no entanto, a EDPR avançava 1,45% para 8,06 euros e a casa-mãe subia 1,31% para 3,009 euros, isto depois de, na quinta-feira a Renováveis ter indicado que está a considerar a venda de uma participação na joint venture que detém com a Engie para a energia eólica offshore, a Ocean Winds.
O PSI segue animado por outros dois pesos-pesados: a Jerónimo Martins, que subia 0,90% para 20,22 euros depois de se ter estreado esta semana na Eslováquia, e o BCP, que ganhava 0,07% para 0,5390 euros, um dia depois de o BCE ter cortado as taxas de juro pela sexta vez, mas ter deixado em aberto um novo corte ou pausa em abril.
Ainda a valorizar estavam os CTT, com uma subida de 0,14%. Já a Corticeira Amorim, a Ibersol e a Semapa matinham-se inalteradas.
Do lado contrário, todas as desvalorizações são inferiores a 1%, com a Navigator à cabeça - a papeleira cede 0,74%, seguida da Nos, que recua 0,34% e da Altri, que desvaloriza 0,33%. A Galp é o único peso-pesado com perdas, descendo 0,17% para 14,805 euros, pressionada pelos preços do petróleo, que se prepara para registar a pior semana desde outubro.
Ainda a perder estavam a Sonae (+0,20%) e a Mota-Engil (-0,06%).
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