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Wall Street recua de máximos com receios do novo vírus da China

As bolsas dos Estados Unidos iniciaram a primeira sessão desta semana em queda, penalizadas pelos receios em torno do novo vírus SARS e pelas estimativas mais pessimistas para a economia global.

21 de Janeiro de 2020 às 14:46
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Os principais índices norte-americanos iniciaram a sessão desta terça-feira, 21 de janeiro, em terreno negativo, prolongando as perdas da sessão asiática e europeia, devido aos receios em torno do novo vírus na China.

Depois de terem estado encerradas na segunda-feira, por causa da comemoração do dia de Martin Luther King, as bolsas dos Estados Unidos recuam, assim, dos máximos alcançados na última sessão, refletindo não só as preocupações com o vírus SARS como as perspetivas mais pessimistas do FMI para a economia global.

Nesta altura, o tecnológico Nasdaq recua 0,25% para 9.365,21 pontos enquanto o S&P500 desvaloriza 0,30% para 3.319,65 pontos.

As autoridades chinesas confirmaram esta terça-feira que o novo coronavírus transmite-se entre humanos, e que já tirou a vida a seis pessoas, motivando receios de uma pandemia global e trazendo à memória o surto de SARS que matou quase 800 pessoas entre 2002 e 2003.

Empresas relacionados com viagens são das mais penalizadas na sessão de hoje, com a Delta Air Lines a ceder 1,44% para 61,12 dólares, a United Airlines a perder 2,46% para 87,49 dólares e a American Airlines a cair 2,71% para 27,63 dólares.

Os operadores de casinos e hotéis Las Vegas Sands Corps e Wynn Resorts, ambos com operações na China, descem mais de 5,5%.

Na última sessão, a assinatura do acordo parcial entre os Estados Unidos e a china, dados económicos positivos e um bom arranque da época de resultados levaram as bolsas norte-americanas para novos máximos e para o maior ganho semanal desde agosto.

Contudo, o otimismo em torno do acordo comercial parcial também se desvaneceu depois de o secretário do Tesouro dos Estados Unidos ter dito ao The Wall Street Journal que a fase 2 do acordo não será necessariamente um "big bang" que anulará todas as tarifas que pesam sobre as importações da China.

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