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Wall Street no vermelho: Tesla afunda e juros da dívida em mínimos de sete semanas castigam banca

Os principais índices bolsistas do outro lado do Atlântico encerraram em baixa, com o setor da banca a ser pressionado pela queda dos juros da dívida. O tombo da Tesla também esteve a penalizar.

Reuters
09 de Novembro de 2021 às 21:06
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O Standard & Poor’s 500 interrompeu esta terça-feira a mais longa série de ganhos consecutivos desde outubro de 2017 – registada ontem, quando fechou a oitava sessão seguida a valorizar –, encerrando a ceder 0,35% para 4.685,25 pontos. Isto depois de ontem, durante a sessão, ter sido catapultado para o valor mais alto de sempre, nos 4.714,92 pontos.

 

Já o índice industrial Dow Jones terminou a cair 0,31%, para 36.320,04 pontos. Na primeira sessão da semana tocou nos 36.565,73 pontos pela primeira vez na sua história.

 

Por seu lado, o tecnológico Nasdaq Composite desvalorizou 0,60% para se fixar nos 15.886,54 pontos. Na negociação intradiária de sexta-feira atingiu um máximo de 16.053,39 – nível nunca antes tocado.

 

A pressionar esteve sobretudo o setor financeiro, penalizado pelo facto de os juros da dívida soberana a 10 anos dos EUA terem caído para o nível mais baixo das últimas sete semanas.

 

A Tesla também continuou a ser castigada, penalizando os índices onde está cotada – S&P 500 e Nasdaq –, ao afundar 11,99% no fecho, a maior queda diária desde setembro de 2020.

 

Depois de o CEO da fabricante de veículos elétricos, Elon Musk, ter perguntado ontem aos seus seguidores no Twitter se devia vender 10% da sua participação, a resposta foi ‘sim’ e a cotada terminou a perder quase 5%.

 

Quanto à queda de hoje, a Bloomberg refere que pode estar relacionada com o facto de o investidor Michael Blurry, conhecido pelas suas posições curtas (aposta na queda) na Tesla, ter dito num tweet que Musk talvez precise de vender ações da empresa por causa do dinheiro livre de impostos que retirou, sob a forma de empréstimos pessoais, garantidos por 88,3 milhões das suas ações, a 30 de junho".

 

As bolsas de todo o mundo têm estado a ser animadas, ultimamente, pelos resultados robustos das cotadas, pela diminuição das restrições às viagens e pelo pacote de gastos em infraestruturas nos EUA, no valor de 1,2 biliões de dólares, mas mantém-se o risco de a inflação persistente levar a uma política monetária mais apertada por parte dos bancos centrais.

 

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