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Wall Street no vermelho com avolumar de tensão geopolítica

As principais praças norte-americanas abriram a sessão em queda ligeira numa altura em que a tensão geopolítica aumenta na Síria e na Coreia do Norte, envolvendo países como a China, a Rússia e os Estados Unidos.

Reuters
12 de Abril de 2017 às 14:35
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O índice industrial DowJones iniciou a sessão desta quarta-feira, 12 de Abril, a perder ceder 0,10% para 20.631,18 pontos, seguido pelo Nasdaq Composite que também começou o dia a recuar 0,10% para 5.861,11 pontos, e ainda pelo Standard & Poor’s 500 que iniciou a sessão a resvalar 0,19% para 2.349,26 pontos.

 

A concentrar as atenções dos investidores está a época de apresentação de resultados por parte das cotadas e as tensões geopolíticas que se adensam na península coreana e no Médio Oriente.

 

No dia em que decorre a primeira cimeira bilateral entre altos responsáveis da Rússia e dos Estados Unidos desde que Donald Trump é o presidente norte-americano, a relação entre os dois países atravessa um momento de inesperada acrimónia.

 

Washington já avisou Moscovo de que o regime sírio liderado por Bashar al-Assad não durará muito tempo e aconselhou o Kremlin a realinhar o seu posicionamento para junto dos interesses dos países ocidentais.

 

As autoridades russas mantêm o apoio a Assad, um tradicional aliado na região, e insistem que ataque do exército americano a uma base aérea síria, em resposta ao alegado ataque químico levado a cabo dias antes pelo exército de Damasco, foi "ilegal" e avisam para as consequências de nova acção unilateral americana.

 

Em paralelo, tem vindo a subir de tom a troca de argumentos entre Washington e Pyongyang. Ao desenvolvimento do seu programa nuclear e habitual realização de ensaios nucleares, os Estados Unidos responderam no sábado passado com o estacionamento de um porta-aviões na península coreana.

 

O regime norte-coreano já garantiu estar preparado para responder a qualquer agressão norte-americana, mas os Estados Unidos asseguram que não vão tolerar o "comportamento provocatório" da Coreia do Norte. Pelo meio, Trump já avisou que ou a China – aliado do regime norte-coreano – ajuda a resolver o problema na Coreia do Norte, ou Washington resolverá o assunto pelos seus próprios meios.

 

Donald Trump disse mesmo já ter comunicado ao seu homólogo, Xi Jinping, com quem esteve reunido no final da semana passada, que se não contribuírem para uma solução na Coreia do Norte não haverá um bom acordo comercial entre as duas maiores potências económicas mundiais. Já esta quarta-feira, Jinping e Trump falaram ao telefone com o presidente chinês a instar Washington a privilegiar uma solução pacífica.

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