Notícia
Wall Street no vermelho após pausa da Páscoa
Os principais índices norte-americanos encerraram maioritariamente em queda, penalizados por um aumento da produção industrial - que lançou dúvidas sobre o "timing" de corte de juros da Fed. Só o Nasdaq escapou.
Os principais índices do lado da lá do Atlântico encerraram maioritariamente a desvalorizar no primeiro dia de negociação depois da pausa da Páscoa.
O S&P 500, referência para a região, recuou 0,2% para 5.243,77 pontos e o industrial Dow Jones perdeu 0,6% para 39.566,85 pontos. Já o tecnológico Nasdaq Composite avançou 0,11% para 16.396,83 pontos.
Os primeiros minutos de negociação ainda foram positivos, com os investidores a beneficiarem da perspetiva de que junho será o mês decisivo para um corte de juros por parte da Reserva Federal (Fed) dos Estados Unidos.
Isto depois de ter sido divulgado o índice de preços nas despesas de consumo das famílias nos EUA (PCE, na sigla em inglês) de fevereiro, na sexta-feira passada, que é visto como o favorito do banco central para medir a inflação. O PCE registou uma subida de 2,5% nos últimos 12 meses, em linha com o esperado pelo mercado, e desacelerou 0,3% face a janeiro.
No entanto, os números de março da produção industrial nos Estados Unidos, divulgados esta segunda-feira, que mostram um aumento pela primeira vez desde setembro de 2022 - à boleia de uma subida das encomendas e dos volume de produção -, voltaram a lançar dúvidas relativamente ao "timing" de redução de juros pela Fed.
"O mercado está em níveis de sobrecompra por qualquer medida", disse à CNBC Quincy Krosby, estratega da LPL Financial. "O mercado precisa de uma correção para começar a haver mais dinheiro a entrar no mercado monetário e o 'rally' ser mais construtivo", acrescentou.
O foco dos investidores vira-se esta semana para os novos dados do emprego, com a divulgação do número de vagas disponíveis, e uma série de declarações por parte de membros da Fed, entre os quais John Williams, Loretta Mester e Mary Daly, na terça-feira.
O S&P 500, referência para a região, recuou 0,2% para 5.243,77 pontos e o industrial Dow Jones perdeu 0,6% para 39.566,85 pontos. Já o tecnológico Nasdaq Composite avançou 0,11% para 16.396,83 pontos.
Isto depois de ter sido divulgado o índice de preços nas despesas de consumo das famílias nos EUA (PCE, na sigla em inglês) de fevereiro, na sexta-feira passada, que é visto como o favorito do banco central para medir a inflação. O PCE registou uma subida de 2,5% nos últimos 12 meses, em linha com o esperado pelo mercado, e desacelerou 0,3% face a janeiro.
No entanto, os números de março da produção industrial nos Estados Unidos, divulgados esta segunda-feira, que mostram um aumento pela primeira vez desde setembro de 2022 - à boleia de uma subida das encomendas e dos volume de produção -, voltaram a lançar dúvidas relativamente ao "timing" de redução de juros pela Fed.
"O mercado está em níveis de sobrecompra por qualquer medida", disse à CNBC Quincy Krosby, estratega da LPL Financial. "O mercado precisa de uma correção para começar a haver mais dinheiro a entrar no mercado monetário e o 'rally' ser mais construtivo", acrescentou.
O foco dos investidores vira-se esta semana para os novos dados do emprego, com a divulgação do número de vagas disponíveis, e uma série de declarações por parte de membros da Fed, entre os quais John Williams, Loretta Mester e Mary Daly, na terça-feira.