Notícia
Wall Street foca-se na resiliência da economia. S&P com melhor série em quatro anos
As bolsas nova-iorquinas recuperaram da abertura negativa, logo após serem conhecidos os dados do emprego nos EUA, e terminaram a última sessão da semana em alta. O S&P 500 somou a sexta semana consecutiva com saldo positivo, a melhor sequência desde novembro de 2019.
Após uma abertura no vermelho, com os investidores pressionados pelos dados melhor do que o esperado da criação de emprego - o que dá argumentos à Reserva Federal (Fed) para manter as taxas diretoras nos níveis atuais por mais tempo -, Wall Street acabou por encerrar em alta esta sexta-feira.
O Dow Jones avançou 0,36%, para os 36.247,87 pontos, enquanto o S&P 500 ganhou 0,41%, até aos 4.604,37 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite subiu 0,45%, fechando nos 14.403,97 pontos. O S&P 500, aliás, somou a sexta semana consecutiva com um saldo positivo, naquela que é a mais longa série desde novembro de 2019, ainda antes da pandemia da covid-19.
Após o primeiro embate, em que o foco se centrou num arrefecer das expectativas de que a Fed comece a cortar as taxas diretoras em março - a maioria dos "traders" aposta agora que o ciclo de cortes só arranque em maio -, os investidores deram maior peso à resiliência da maior economia mundial e à probabilidade cada vez menor de que os Estados Unidos venham a enfrentar uma recessão.
"Quando pensamos que a economia está finalmente a abrandar, continua a dar sinais de robustez", assinala Chris Zaccarelli, da Independent Advisor Alliance, citado pela Bloomberg. "Continuamos 'bullish' nos mercados porque estamos 'bullish' na economia", remata.
A economia norte-americana criou 199 mil empregos em novembro e a taxa de desemprego recuou para 3,7%. Adicionalmente, a confiança dos consumidores dos EUA recuperou de forma pronunciada no início de dezembro, superando as expectativas dos analistas. Mais, as famílias reduziram as suas expectativas quanto à inflação nos próximos 12 meses na maior descida em 22 anos.
O índice de volatilidade VIX, também conhecido como o "indicador do medo" em Wall Street recuou para níveis pré-pandemia.
Analistas como Callie Cox, da eToro, e John Leiper, da Titan Asset Management, consideram que os dados do emprego hoje conhecidos - e o impacto que poderão ter na tomada de decisão da Fed - mostram que os mercados exageraram na antecipação de que o ciclo de cortes nas taxas diretoras se iniciaria ainda no primeiro trimestre do próximo ano. Assim, esperam uma recuperação das "yields" da dívida dos EUA e alguma moderação na bolsa.
Hoje, as "big tech" foram um dos motores nas bolsas de Nova Iorque. A Microsoft ganhou 0,56%, a Apple somou 0,74%, a Amazon avançou 0,37% e a Meta subiu 1,89%. A Alphabet, casa-mãe do Google, destoou com uma quebra de 1,42%.
Em alta continuam também as fabricantes de chips, com um entusiasmo crescente dos investidores pela Inteligência Artificial (IA). A Nvidia ganhou 1,95% e a Advanced Micro Devices valorizou 0,43%.
O Dow Jones avançou 0,36%, para os 36.247,87 pontos, enquanto o S&P 500 ganhou 0,41%, até aos 4.604,37 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite subiu 0,45%, fechando nos 14.403,97 pontos. O S&P 500, aliás, somou a sexta semana consecutiva com um saldo positivo, naquela que é a mais longa série desde novembro de 2019, ainda antes da pandemia da covid-19.
"Quando pensamos que a economia está finalmente a abrandar, continua a dar sinais de robustez", assinala Chris Zaccarelli, da Independent Advisor Alliance, citado pela Bloomberg. "Continuamos 'bullish' nos mercados porque estamos 'bullish' na economia", remata.
A economia norte-americana criou 199 mil empregos em novembro e a taxa de desemprego recuou para 3,7%. Adicionalmente, a confiança dos consumidores dos EUA recuperou de forma pronunciada no início de dezembro, superando as expectativas dos analistas. Mais, as famílias reduziram as suas expectativas quanto à inflação nos próximos 12 meses na maior descida em 22 anos.
O índice de volatilidade VIX, também conhecido como o "indicador do medo" em Wall Street recuou para níveis pré-pandemia.
Analistas como Callie Cox, da eToro, e John Leiper, da Titan Asset Management, consideram que os dados do emprego hoje conhecidos - e o impacto que poderão ter na tomada de decisão da Fed - mostram que os mercados exageraram na antecipação de que o ciclo de cortes nas taxas diretoras se iniciaria ainda no primeiro trimestre do próximo ano. Assim, esperam uma recuperação das "yields" da dívida dos EUA e alguma moderação na bolsa.
Hoje, as "big tech" foram um dos motores nas bolsas de Nova Iorque. A Microsoft ganhou 0,56%, a Apple somou 0,74%, a Amazon avançou 0,37% e a Meta subiu 1,89%. A Alphabet, casa-mãe do Google, destoou com uma quebra de 1,42%.
Em alta continuam também as fabricantes de chips, com um entusiasmo crescente dos investidores pela Inteligência Artificial (IA). A Nvidia ganhou 1,95% e a Advanced Micro Devices valorizou 0,43%.