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Wall Street fecha Abril em queda com tecnológicas a pressionar

O desempenho negativo do sector tecnológico e industrial foi preponderante para a evolução dos índices.

Reuters
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Os índices de acções norte-americanos inverteram dos ganhos no início da sessão e fecharam o último dia de Abril em terreno negativo, tendo sido penalizados pelas cotadas do sector tecnológico e industrial.

 

O Dow Jones desvalorizou 0,61% para 24.163,15 pontos e o Nasdaq cede 0,75% para 7.066,26 pontos. O S&P caiu 0,82% para 2.648,05 pontos.

 

A sessão foi assim negativa no arranque de uma semana em que os investidores têm muitos dados económicos e resultados de empresas para digerir.

 

E as contas reveladas esta segunda-feira até foram positivas, com o McDonald’s a registar a melhor sessão de 2015 (+5,77%) depois de apresentar resultados acima do esperado.

 

Contudo, o desempenho negativo do sector tecnológico (a Microsoft caiu 2,4%) e industrial (a Boeing cedeu 2,14%), acabou por ter um maior peso na evolução dos índices.


A queda destes sectores também anulou o impacto positivo das fusões e aquisições anunciadas.

As acções da Andeavor disparam 12,9%, depois de a rival Marathon Petroleum ter acordado comprar a empresa por mais de 23 mil milhões de dólares.

 

Além deste negócio, os investidores também estão de olho nos desenvolvimentos em torno da aquisição da Sprint pela T-Mobile por 26 mil milhões de dólares, que foi anunciada no Domingo, mas que ainda requer o aval de cinco reguladores.  

 

Já a Allergan caiu 5,17%, depois de ter anunciado resultados que superaram as estimativas dos analistas.

 

No balanço de Abril, os principais índices norte-americanos completaram esta segunda-feira a sua primeira valorização mensal desde Janeiro, com os fortes resultados das empresas a compensarem as preocupações associadas à subida dos juros e da inflação.

 

Dados revelados esta segunda-feira, antes da abertura do mercado, confirmam a aceleração da subida dos preços nos Estados Unidos. O índice que mede os preços dos gastos pessoais dos consumidores – a medida mais considerada pela Fed – subiu 1,9% em Março, face ao mesmo mês do ano passado, o que o coloca no nível mais dos últimos 17 meses, dando mais argumentos à Reserva Federal para acelerar a subida dos juros nos Estados Unidos.

 

Em relação aos resultados das empresas, das 267 do S&P500 que apresentaram as suas contas até à passada sexta-feira, 79,4% superou as projecções dos analistas, de acordo com os dados da Thomson Reuters. Este resultado elevou as estimativas para o crescimento dos lucros de 18%, no início da época de resultados, para 24,6%, actualmente.

 

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