Notícia
Wall Street encerra no vermelho com investidores a reconsiderarem cortes dos juros
As bolsas norte-americanas remataram a primeira sessão da semana com perdas, numa altura em que os investidores ponderam se terão ido longe demais nas perspetivas para os cortes de juros este ano.
As bolsas norte-americanas encerraram em terreno negativo, num dia em que os investidores estão a reajustar as expectativas quanto a um corte dos juros por parte da Reserva Federal (Fed) dos Estados Unidos. O entusiasmo quanto a uma descida já em março deu força às ações no final de 2023, mas os investidores começam agora a ponderar sobre se terão ido longe demais.
Esta terça-feira, Christopher Waller, governador da Fed, disse que o banco central deve manter uma abordagem cautelosa e sistemática quando começar a descer os juros. Apesar de não ter um discurso "hawkish", as suas palavras também não se mostraram a favor de uma descida tão acentuada quanto o mercado tinha incorporado - cerca de seis cortes este ano.
O S&P 500, referência para a região, cedeu 0,39% para 4.765,39 pontos, o industrial Dow Jones desvalorizou 0,62% para 37.361,12 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite recuou 0,19% para 14.944,35 pontos.
Entre as principais movimentações, o Morgan Stanley cedeu 4,16% no dia em que apresentou resultados e alertou que a queda das margens na unidade de gestão de fortunas deverá continuar.
Já a Boeing afundou caiu 7,89%, no dia em que viu a Wells Fargo descer a recomendação de "overweight" para "equalweight".
Também a Apple fechou a negociação com perdas, tendo deslizado 1,23% no dia em que o Supremo Tribunal recusou dar seguimento ao seu recurso num processo ligado à "App Store".
"Com a informação de hoje, consideramos que a Fed tenciona baixar os juros três vezes este ano - só reduzirá mais se a situação económica se deteriorar e a taxas de desemprego subir para os 4,5- 5%", afirmou Peter Boockvar, autor do Boock Report, em declarações à Bloomberg.
Esta terça-feira, Christopher Waller, governador da Fed, disse que o banco central deve manter uma abordagem cautelosa e sistemática quando começar a descer os juros. Apesar de não ter um discurso "hawkish", as suas palavras também não se mostraram a favor de uma descida tão acentuada quanto o mercado tinha incorporado - cerca de seis cortes este ano.
Entre as principais movimentações, o Morgan Stanley cedeu 4,16% no dia em que apresentou resultados e alertou que a queda das margens na unidade de gestão de fortunas deverá continuar.
Já a Boeing afundou caiu 7,89%, no dia em que viu a Wells Fargo descer a recomendação de "overweight" para "equalweight".
Também a Apple fechou a negociação com perdas, tendo deslizado 1,23% no dia em que o Supremo Tribunal recusou dar seguimento ao seu recurso num processo ligado à "App Store".
"Com a informação de hoje, consideramos que a Fed tenciona baixar os juros três vezes este ano - só reduzirá mais se a situação económica se deteriorar e a taxas de desemprego subir para os 4,5- 5%", afirmou Peter Boockvar, autor do Boock Report, em declarações à Bloomberg.