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Wall Street com maior ciclo de quedas desde 2008

As principais bolsas norte-americanas voltaram a encerrar no vermelho, com o S&P 500 próximo de mínimos de quatro meses, devido à ansiedade em torno das eleições presidenciais e na expectativa da divulgação dos dados do emprego em Outubro.

Bloomberg
03 de Novembro de 2016 às 20:14
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A incerteza em torno das presidenciais da próxima semana e do timing que a Fed escolherá para voltar a subir as taxas de juro continuam a mexer com o sentimento dos investidores, que preferem usar de prudência.

O Standard & Poor’s 500 fechou a recuar 0,40% para 2.088,67 pontos, naquela que foi a oitava queda seguida (a mais longa série de perdas desde 2008), mantendo-se muito próximo de um mínimo de quatro meses.
 
Já o índice industrial Dow Jones perdeu 0,16% para 17.931,15 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite cedeu 0,92% para 5.058,40 pontos. 
 
Os investidores continuam a mostrar-se bastante cautelosos, à espera das eleições presidenciais de 8 de Novembro, numa altura em que os candidatos republicano e democrata se apresentam bastante renhidos.
  
Depois de anteontem Donald Trump ter chegado a registar uma vantagem de 1 ponto percentual face a Hillary Clinton, hoje uma nova sondagem nos EUA colocava a candidata democrata três pontos à frente do candidato republicano. Mas a contagem mantém um elevado grau de indefinição em relação ao resultado das eleições, o que tem pressionado os mercados.
 
Além disso, há mais dados económicos a serem divulgados esta sexta-feira, o que dará mais sinais sobre a saúde da economia dos EUA – e sobre a probabilidade de a Fed subir ou não os juros directores na reunião do próximo mês (que se realiza a 13 e 14 de Dezembro).
 
Além da balança comercial em Setembro, serão anunciados os dados relativos ao mercado de trabalho, estimando-se um aumento de 170.000 empregos e uma descida da taxa de desemprego para 4,9%, além de um aumento dos salários, segundo os economistas inquiridos pela Bloomberg. 
 
Na sessão de hoje, destaque para as perdas do Facebook. A rede social liderada por Mark Zuckerberg cedeu mais de 4%, depois de ontem ter reportado os seus resultados do terceiro trimestre – apesar das receitas recorde, os executivos da tecnológica antecipam um abrandamento no crescimento da facturação, bem como custos mais elevados, o que pesou nas cotações.

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