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Wall Street animada por "small caps". Dow Jones em recorde de fecho

Os principais índices do lado de lá do Atlântico foram animados por robustos dados económicos, com o índice de "small caps" Russell 2000 a dar um impulso significativo e o Dow Jones a alcançar um novo máximo de sempre.

EPA
22 de Novembro de 2024 às 21:14
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Os principais índices em Wall Street terminaram a derradeira sessão da semana em alta, com os investidores animados pelos mais recentes dados económicos, que evidenciaram robusta atividade económica na maior economia mundial.

Um indicador da atividade empresarial atingiu máximos de mais de dois anos em novembro, à boleia de expectativas de taxas de juro mais baixas e políticas "amigas" das empresas sob a administração do recém eleito presidente Donald Trump. 


O S&P 500 subiu 0,35% para 5.969,34 pontos, enquanto o Nasdaq Composite somou 0,16% para 19.003,65 pontos. Já o Dow Jones valorizou 0,97% para 44.296,51 pontos - o valor de fecho mais elevado de sempre. O "benchmark" mundial e o industrial Dow Jones atingiram ambos máximos da semana esta sexta-feira.

O índice de pequenas empresas domésticas, as "small caps", o Russell 2000 valorizou 1,65% e superou a movimentação das "big caps", ao alcançar máximos de mais de uma semana e uma subida semanal superior a 4%.

Entre os principais movimentos de mercado, a Gap disparou 12,84% para 24,87 dólares, após a dona da Old Navy ter revisto em alta as previsões de vendas para o quarto trimestre do ano, afirmando que a época natalícia "arrancou em alta". Já a dona do TurboTax, a Intuit, perdeu 5,68% para 640,12 dólares, depois de ter projetado um nível de vendas e lucros para o segundo trimestre fiscal da empresa inferior às expectativas dos analistas.

Com a bitcoin a continuar a bater recordes, mas ainda sem conseguir ultrapassar a barreira dos 100 mil dólares, as empresas do setor dos criptoativos registaram uma prestação positiva. A Coinbase subiu 3,19%, a MARA Holdings pulou 7,65%, enquanto a MicroStrategy avançou 6,19%.

Ente as "megacaps" – empresas com a maior capitalização bolsista -, a Alphabet continua a ser pressionada pela sugestão do Departamento de Justiça dos EUA de forçar a dona da Google a vender o seu "browser" Chrome  - o mais utilizado do mundo. Depois de ter caído 4,56%% na sessão de ontem, a Alphabet recuou 1,58%.

"Os investidores estão a abandonar os anteriores setores dos serviços de comunicação e da tecnologia, ambos com empresas de grande capitalização bolsista, e a optar por outros setores cíclicos de consumo discricionário, industrial e financeiro, bem como por títulos de média e pequena capitalização", explicou à CNBC Sam Stovall, estratega-chefe da CFRA Research.

"Os impulsionadores continuam a ser o tradicional 'rally' de fim de ano eleitoral", completou.

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