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Wall Street afasta-se de máximos com petróleo em mínimos de sete meses

Depois dos recordes de fecho e intradiários verificados na última sessão, as principais praças dos Estados Unidos começaram o dia a negociar no vermelho, numa altura em que a queda do preço do petróleo para mínimos de sete meses está a pressionar.

20 de Junho de 2017 às 14:35
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O índice Dow Jones abriu a sessão desta terça-feira, 20 de Junho, a ceder 0,06% para 21.515,13 pontos, seguido pelo Standard & Poor’s 500 a perder 0,24% para 2.447,47 pontos, e pelo Nasdaq Composite a recuar 0,14% para 6.230,25 pontos. Depois de o Dow Jones e o S&P 500 terem registados novos máximos de sempre durante a sessão e também no fecho da mesma, com o Nasdaq Composite a fechar também próximo de um novo recorde, Wall Street está esta terça-feira a aliviar face aos ganhos alcançados na segunda-feira.

 

A marcar este início de sessão está a acentuada desvalorização do preço do petróleo, que transacciona em mínimos de sete meses, acumulando já uma desvalorização próxima de 20%, tanto em Londres como em Nova Iorque. Na capital inglesa, o Brent do Mar do Norte está agora a desvalorizar 2,26% para 45,85 dólares por barril, enquanto na cidade norte-americana o West Texas Intermediate (WTI) segue a perder 2,51% para 43,09 dólares.

Uma vez mais é a incapacidade da organização dos países exportadores de petróleo (OPEP) para promover a revalorização da matéria-prima que está a contribuir para a queda do preço do crude.

 

Principalmente depois de esta terça-feira a Líbia, cuja produção vem sendo bastante penalizada pela instabilidade política que se vive no país, ter anunciado que chegou a acordo com a Wintershall para retomar a produção em pelo menos dois dos campos petrolíferos líbios, o que poderá potenciar a produção petrolífera líbia para máximos de quatro anos.

Também a centrar as atenções dos investidores estão as declarações feitas esta terça-feira por Eric Rosengren, presidente da Fed de Boston, que sustentou que a era de baixas taxas de juros nos Estados Unidos, bem como noutras regiões, coloca em causa a estabilidade financeira. Na semana passada, a Reserva Federal voltou a aumentar os juros na maior economia mundial.


Entre as cotadas que mais pressionam estão as petrolíferas, com a Whiting Petroleum a perder 5,87% para 5,5161 dólares, a Chevron a recuar 1,18% para 106,193 dólares e a Exxon a resvalar 0,62% para 82,25 dólares.


(Notícia actualizada às 14:49)

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