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Wall Street abre em alta após tréguas entre EUA e China. S&P 500 bate recorde
Na primeira sessão depois do encontro entre Donald Trump e Xi Jinping, Wall Street abre em alta uma vez que a disputa comercial entre os EUA e a China não se deteriorou ainda mais.
Wall Street abriu em alta esta segunda-feira, 1 de julho, reagindo ao desfecho do encontro entre os líderes das duas maiores economias do mundo. Donald Trump e Xi Jinping acordaram no sábado relançar as negociações comerciais com tréguas por tempo indeterminado, aligeirando as preocupações com a disputa comercial. Para já, não há mais tarifas.
Além disso, Trump passou novamente a permitir às empresas norte-americanas venderem os seus produtos à tecnológica chinesa Huawei. Contudo, a tecnológica continua proibida de vender os seus produtos em território norte-americano. Já as autoridades chinesas comprometeram-se a comprar mais produtos norte-americanos.
O S&P 500 sobe 1,14% para os 2.975,44 pontos - atingindo um novo máximo histórico na negociação intradiária (o recorde anterior era de 2.964 pontos) -, o Dow Jones valoriza 0,95% para os 26.851,69 pontos e o Nasdaq avança 1,72% para os 8.143,43 pontos. Também o Dow Jones bateu o recorde anterior (26.828,39 pontos).
Wall Street começa assim o segundo semestre com o pé direito, depois do primeiro semestre ter sido o melhor em mais de 20 anos para o S&P 500, por exemplo, que valorizou 17% de janeiro a junho - o que mereceu a atenção de Donald Trump (ver tweet). No caso do Dow Jones, a subida de 7,2% em junho foi a maior valorização nesse mês desde 1938, segundo a CNBC.
Os fabricantes de "chips", que fornecem a Huawei, são as cotadas que se destacam nas subidas. A Skyworks Solutions sobe 7,2%, a Micron Technology avança 6,4%, a Qualcomm valoriza 5,7% e a Broadcom soma 4,7%. Ainda assim, não se sabe quais são os produtos que estas empresas poderão voltar a fornecer à gigante tecnológica chinesa.
Apesar desta reação positiva à "moderação" do conflito comercial - dado que pelo menos não foram introduzidas mais tarifas -, "existem muitas razões para se ser cauteloso", frisa Sebastien Galy, analista da Nordea Investment, em declarações à Bloomberg.
A disputa comercial entre os dois países dura há um ano e há vários sinais de que a economia mundial esteja a desacelerar por causa da redução do comércio internacional. Isso mesmo mostram os números divulgados hoje tanto para a Europa como para a China.
(Notícia atualizada às 15h com mais informação)
Além disso, Trump passou novamente a permitir às empresas norte-americanas venderem os seus produtos à tecnológica chinesa Huawei. Contudo, a tecnológica continua proibida de vender os seus produtos em território norte-americano. Já as autoridades chinesas comprometeram-se a comprar mais produtos norte-americanos.
Wall Street começa assim o segundo semestre com o pé direito, depois do primeiro semestre ter sido o melhor em mais de 20 anos para o S&P 500, por exemplo, que valorizou 17% de janeiro a junho - o que mereceu a atenção de Donald Trump (ver tweet). No caso do Dow Jones, a subida de 7,2% em junho foi a maior valorização nesse mês desde 1938, segundo a CNBC.
Depois da forte queda em maio provocada pelo azedar da relação entre os EUA e a China, o mês de junho beneficiou da abordagem mais expansionista das declarações dos representantes da Reserva Federal norte-americana. Neste momento, os mercados já assumem que a Fed vai baixar os juros em breve.“Stocks Cap Best First Half Since 1997” @WSJ Our Country is doing great!
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) 1 de julho de 2019
Os fabricantes de "chips", que fornecem a Huawei, são as cotadas que se destacam nas subidas. A Skyworks Solutions sobe 7,2%, a Micron Technology avança 6,4%, a Qualcomm valoriza 5,7% e a Broadcom soma 4,7%. Ainda assim, não se sabe quais são os produtos que estas empresas poderão voltar a fornecer à gigante tecnológica chinesa.
Apesar desta reação positiva à "moderação" do conflito comercial - dado que pelo menos não foram introduzidas mais tarifas -, "existem muitas razões para se ser cauteloso", frisa Sebastien Galy, analista da Nordea Investment, em declarações à Bloomberg.
A disputa comercial entre os dois países dura há um ano e há vários sinais de que a economia mundial esteja a desacelerar por causa da redução do comércio internacional. Isso mesmo mostram os números divulgados hoje tanto para a Europa como para a China.
(Notícia atualizada às 15h com mais informação)