Notícia
Wall Street abre a cair mais de 2%. Ações das transportadoras aéreas afundam
Mantendo a volatilidade das últimas sessões, as bolsas norte-americanas arrancaram a sessão em terreno negativo, após terem somado mais de 4% ontem.
Wall Street volta a afundar no arranque da sessão desta quinta-feira, 5 de março, após ter recuperado mais de 4% ontem. Esta queda nas bolsas norte-americanas ocorre após o Estado da Califórnia ter declarado o estado de emergência por causa do novo coronavírus e num momento em que se agrava o seu impacto económico nas transportadoras aéreas.
O S&P 500 desce 2,46% para os 3.053,08 pontos, o Dow Jones - com todas as 30 cotadas do índice em terreno negativo - cede 2,36% para os 26.452,08 pontos e o Nasdaq recua 2,4% para os 8.801,9 pontos. As bolsas europeias também seguem em baixa com o Stoxx 600, o índice que agrega as 600 principais cotadas europeias, a cair mais de 2%.
Ontem o otimismo dos investidores foi alimentado pela aprovação de um investimento de 7,8 mil milhões de dólares no Congresso norte-americano para a prevenção do Covid-19. Além disso, os mercados "festejaram" a vitória de Joe Biden na "superterça" das primárias democratas dado que baixou a probabilidade de Bernie Sanders, que é visto como um "inimigo" de Wall Street, ser o candidato do Partido Democrata.
Agora, de acordo com os analistas do RaboBank, citados pela Bloomberg, os investidores estão com dificuldades em chegar a um equilíbrio entre dois fatores. Por um lado, existe a necessidade de se protegerem contra o risco provocado pela propagação do vírus. Por outro lado, os ativos de maior risco, como as ações, podem tornar-se mais "apelativas" caso haja uma coordenação mundial para combater o impacto económico do surto.
Esta semana tem sido marcada por uma forte volatilidade: como numa montanha russa, o Dow Jones já perdeu e ganhou mais de 1.000 pontos nas três sessões já decorridas.
Na sessão de hoje, um dos setores mais afetados é o do turismo: uma associação da indústria, a IATA, disse hoje que o "custo" do surto para as transportadoras aéreas pode chegar aos 113 mil milhões de dólares de receitas perdidas. Não é por isso de estranhar que essas cotadas estejam a afundar no arranque da sessão dada a redução dos voos e os "profit warnings". Os títulos da United Airlines desvalorizam mais de 3% assim como as da Southwest Airlines, da American Airlines, da Delta Air Lines e da JetBlue Airways.
Além disso, há também outros setores em queda como é o caso do setor financeiro - as ações da Goldman Sachs descem mais de 3% - e do setor tecnológico - os títulos da Apple perdem mais de 2%.
Estas quedas ocorrem apesar de ainda não ser visível o impacto no mercado de trabalho nos EUA. Segundo os dados divulgados hoje, o número de novos pedidos de subsídio de desemprego caiu para 216 mil na última semana de fevereiro. Tal poderá mudar nas próximas semanas dado que cada vez mais empresas dizem ter disrupções provocadas pelo vírus, com potenciais danos nas vendas e nos lucros.
O S&P 500 desce 2,46% para os 3.053,08 pontos, o Dow Jones - com todas as 30 cotadas do índice em terreno negativo - cede 2,36% para os 26.452,08 pontos e o Nasdaq recua 2,4% para os 8.801,9 pontos. As bolsas europeias também seguem em baixa com o Stoxx 600, o índice que agrega as 600 principais cotadas europeias, a cair mais de 2%.
Agora, de acordo com os analistas do RaboBank, citados pela Bloomberg, os investidores estão com dificuldades em chegar a um equilíbrio entre dois fatores. Por um lado, existe a necessidade de se protegerem contra o risco provocado pela propagação do vírus. Por outro lado, os ativos de maior risco, como as ações, podem tornar-se mais "apelativas" caso haja uma coordenação mundial para combater o impacto económico do surto.
Esta semana tem sido marcada por uma forte volatilidade: como numa montanha russa, o Dow Jones já perdeu e ganhou mais de 1.000 pontos nas três sessões já decorridas.
Na sessão de hoje, um dos setores mais afetados é o do turismo: uma associação da indústria, a IATA, disse hoje que o "custo" do surto para as transportadoras aéreas pode chegar aos 113 mil milhões de dólares de receitas perdidas. Não é por isso de estranhar que essas cotadas estejam a afundar no arranque da sessão dada a redução dos voos e os "profit warnings". Os títulos da United Airlines desvalorizam mais de 3% assim como as da Southwest Airlines, da American Airlines, da Delta Air Lines e da JetBlue Airways.
Além disso, há também outros setores em queda como é o caso do setor financeiro - as ações da Goldman Sachs descem mais de 3% - e do setor tecnológico - os títulos da Apple perdem mais de 2%.
Estas quedas ocorrem apesar de ainda não ser visível o impacto no mercado de trabalho nos EUA. Segundo os dados divulgados hoje, o número de novos pedidos de subsídio de desemprego caiu para 216 mil na última semana de fevereiro. Tal poderá mudar nas próximas semanas dado que cada vez mais empresas dizem ter disrupções provocadas pelo vírus, com potenciais danos nas vendas e nos lucros.