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Trump gaba-se de recordes em Wall Street mesmo antes de plano fiscal

O presidente norte-americano diz que, mesmo antes da apresentação da revolução fiscal prometida para as próximas semanas, os investidores já estão a manifestar "um grande nível de confiança e optimismo".

Reuters
16 de Fevereiro de 2017 às 12:47
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O presidente dos Estados Unidos congratulou-se esta quinta-feira com os sucessivos recordes de máximos nos três principais índices bolsistas norte-americanos, sublinhando a "confiança" e "optimismo" dos investidores mesmo antes de a sua administração ter apresentado o prometido plano fiscal.


A mensagem foi uma vez mais transmitida através da rede social Twitter, depois de na quarta-feira as bolsas de Nova Iorque terem encerrado em novos máximos e cerca de uma semana depois de Donald Trump ter anunciado que apresentaria, dentro de duas a três semanas, um plano fiscal que será "fenomenal".


Ainda sem sinais desse plano – mas estando já prometido que será a maior alteração nos impostos desde a administração Reagan, nos anos 80 -, tem sido em parte a expectativa sobre essas mudanças que tem alavancado os ganhos em Wall Street, a que se junta também a intenção de reduzir a regulamentação para o sector bancário e a convicção de que a economia herdada de Barack Obama é suficientemente sólida para suportar os aumentos de juros da Fed cada vez mais iminentes.


"Os mercados accionistas bateram novos máximos na sua maior série de ganhos em décadas. Grande nível de confiança e optimismo – mesmo antes da implementação do plano fiscal," escreveu esta manhã o presidente norte-americano no Twitter.

"Reduzir a carga fiscal das empresas americanas é um grande desafio (…) e está a correr muito bem. Acredito que estamos adiantados. E que vamos anunciar algo, diria, durante as próximas duas ou três semanas, que será fenomenal em termos de impostos," afirmou o chefe de Estado há uma semana durante um encontro com empresários da aviação norte-americana.

 

A mensagem de Trump desta quinta-feira chega horas depois de um novo revés na sua equipa política. Depois da saída no início da semana do conselheiro de segurança Michael Flynn, perante provas de que estabeleceu contactos com diplomatas russos antes da tomada de posse de Trump e truncou a informação passada ao presidente, foi ontem a vez do nomeado para secretário do Trabalho, Andrew Puzder ter abandonado a confirmação perante o Senado.

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