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Alexander Acosta é nova proposta de Trump para a pasta do Emprego

Depois da desistência de Andrew Puzder, Trump propõe agora Acosta para a pasta do Emprego. O hispânico tem experiência na validação junto do Senado e décadas de serviço público, tendo passado pelo departamento de protecção dos trabalhadores do sector privado.

Reuters
16 de Fevereiro de 2017 às 18:28
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Alexander Acosta, anterior membro da NLRB - a agência federal que protege os interesses dos trabalhadores do sector privado - é a escolha do presidente norte-americano Donald Trump para a pasta do Emprego.

O nome, conhecido nas últimas horas, foi confirmado por Trump em conferência de imprensa esta quinta-feira, 16 de Fevereiro, um dia depois de o anterior nomeado, Andrew Puzder, CEO dos restaurantes CKE, ter abdicado da confirmação no Senado por receios de falta de apoio.

Acosta é, de acordo com a Reuters, o primeiro hispânico a ser nomeado para o executivo presidencial republicano saído das eleições de 8 de Novembro.

"Ele tem uma carreira formidável. (...) Penso que ele será um formidável secretário do Emprego," afirmou Trump aos jornalistas na Casa Branca sobre o actual reitor do College of Law da Florida International University.

O nomeado foi confirmado no passado por três vezes no Senado para cargos indicados pela presidência, nomeadamente por George W.Bush, tendo sido também procurador assistente. Enquanto procurador para o Southern District da Florida, conseguiu que o banco suíço UBS pagasse mais de 750 milhões de dólares em multas por envolvimento num esquema de fuga ao fisco.

Trump lamentou ainda o atraso na validação da sua equipa junto do Senado, acusando os democratas de bloquearem a formação do executivo.

"Como é que não aprovamos [os nomes]? Temos um grupo maravilhoso de pessoas e não conseguimos que isso aconteça. (...) A única coisa que os democratas conseguem fazer é adiar," queixou-se. 

O presidente desenrolou ainda uma lista das decisões presidenciais tomadas nas semanas posteriores à sua tomada de posse, desde cancelar a Parceria Transpacífico (TPP), a desregulamentação do sector financeiro, o congelamento de admissão de novos funcionários não necessários, a redução do número de regulamentos e a construção do muro com o México, prometendo baixar o preço da infra-estrutura "como baixo o preço de tudo em que me envolvo."
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