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TMT impulsionam Bolsa nacional; PSI20 sobe 0,90% (act.)
A Bolsa nacional fecha a subir impulsionada por TMT, mas com valorizações inferiores às congéneres europeias, depois da produção não-manufactureira dos EUA subir acima do esperado. O PSI20 avançou 0,90% e o PSI30 cresceu 1,13%.
O PSI20 [PSI20] encerrou a subir para os 7.773,52 pontos, com a Electricidade de Portugal a impedir maiores ganhos, enquanto as restantes praças europeias, à excepção de Londres, valorizavam mais de 3%.
O PSI30 avançou para os 3.710,16 pontos, enquanto o índice de referência da Bolsa de Valores de Lisboa e Porto (BVLP), o PSI20, terminou a sessão com 14 empresas a subir, quatro a perder e duas inalteradas.
A Portugal Telecom [PLTM] trepou 3,03% para os 8,85 euros (1.774 escudos), enquanto em Madrid, a Telefónica cresceu mais de 5%.
A PT Multimédia [PTM] disparou 7,64% para os 8,31 euros (1.666 escudos) e a PTM.com subiu 7,65% para os 1,97 euros (395 escudos).
A Vodafone Telecel [TLE] avançou 2,41% para os 8,50 euros (1.704 escudos), com o principal accionista, a britânica Vodafone, a Vodafone, a ganhar mais de 3,90% na Bolsa de Londres, enquanto a Sonae.com [SNC] ganhou 6,56% para os 3,25 euros (652 escudos).
De acordo com declarações de António Casanova, presidente executivo da Optimus, operadora móvel da Sonae.com, a Optimus já enviou ao Instituto das Comunicações de Portugal (ICP) um pedido de esclarecimento sobre as condições do acordo de «roaming» firmado entre a ONI e a TMN, depois da Vodafone Telecel já ter colocado reticências ao mesmo.
Na distribuição, a Modelo Continente [MCON] avançou 2,55% para os 1,61 euros (323 escudos) e a Jerónimo Martins [JMAR] valorizou 3% para os 8,24 euros (1.652 escudos), depois da corretora Caixa Valores ter defendido que uma fusão entre a participada do Grupo Sonae Continente e a sua congénere Jerónimo Martins, no âmbito da reestruturação do grupo liderado por Belmiro de Azevedo, seria o cenário que iria criar mais valor para os accionistas da maior distribuidora nacional.
A ParaRede [PARA] ganhou 4,05% para os 0,77 euros (154 escudos), enquanto a Impresa [IPR], que controla a estação de televisão SIC, avançou 3,98% para os 2,35 euros (471 escudos).
A Sonae SGPS [SON] subiu 5,19% para os 0,81 euros (162 escudos). A Schroder Salomon Smith Barney manteve a recomendação de «neutral» e um «preço-alvo» de 0,90 euros (180 escudos) para a as acções da «holding» liderada por Belmiro de Azevedo.
A EDP [EDP] resvalou 2,47% para os 2,37 euros (475 escudos), tendo atingido um novo mínimo do ano nos 2,33 euros (467 escudos). Segundo um operador contactado pelo Negocios.pt, «as acções da EDP estão a reflectir o acordo anunciado hoje com a EnBW, que permitirá obter o controlo de 40% da Hidrocantábrico, mas que deverá representar um esforço financeiro para eléctrica portuguesa», explicou o mesmo operador.