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Tensões geopolíticas penalizam Wall Street

As bolsas norte-americanas abriram em baixa, na esteira de um movimento geral de venda de acções um pouco por todo o mundo, numa altura em que a ameaça da Rússia de invadir a Ucrânia faz com que os investidores procurem valores-refúgio, como o ouro.

03 de Março de 2014 às 14:47
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O índice industrial Dow Jones segue a ceder 0,28%, fixando-se nos 16.275,5 pontos, e o tecnológico Nasdaq recua 1,12%, a negociar nos 4.259,66 pontos.

 

O Standard & Poor’s 500, por seu lado, perde 0,6% para se estabelecer nos 1.848,89 pontos, com 7 cotadas em alta e 318 em baixa. Isto depois de na sessão de sexta-feira [a última do mês de Fevereiro] ter marcado um novo máximo histórico: 1.867,92 pontos. Em Fevereiro, o S&P 500 subiu 4,3%, o maior ganho mensal desde Outubro passado.

 

O Citigroup e o Bank of America caem em torno de 1,5%, numa sessão em que a grande maioria dos títulos financeiros está a negociar no vermelho.

 

A Yandex, motor de busca “online”, cotada nos Estados Unidos e a operar na Rússia, afunda 10% para 33,75 dólares devido às tensões geopolíticas. Sublinhe-se que a quota de mercado da Yandez na Rússia é o dobro da quota da Google.

 

“Nunca sabemos o que pode acontecer com a Rússia e isso deixa as pessoas nervosas”, comentou à Bloomberg um gestor de activos da Mitsubishi UFH Asset Management, Michael Morris.

 

“Eles têm um presidente que está a tentar expandir os poderes políticos globais da Rússia, mas o país poderá não ter capacidade para essa luta. É muito cedo para se saber qual será o resultado, mas não me surpreende nada ver todos os mercados accionistas em baixa”, acrescentou o gestor.

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