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Tecnológicas regressam aos ganhos e dão fôlego a Wall Street

As bolsas norte-americanas foram hoje sustentadas pelo regresso ao verde das tecnológicas de peso. O Dow esteve a corrigir ligeiramente das subidas recentes.

Em particular nos Estados Unidos da América, as plataformas digitais de negociação em bolsa são muito utilizadas.
11 de Novembro de 2020 às 21:17
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O Dow Jones fechou com uma descida marginal de 0,08% para 29.397,63 pontos, depois de nas duas primeiras sessões da semana ter ganho bastante terreno, chegando na segunda-feira a fixar um recorde intradiário nos 29.933,83 pontos. O índice foi sobretudo pressionado pela banca, que teve um mau desempenho.

 

O Dow oscilou hoje entre o verde e o vermelho, tendo os investidores chegado a pensar que poderia marcar um novo máximo histórico, mas acabou por terminar em território negativo.

 

Já o Standard & Poor’s 500 somou 0,77% para 3.572,66 pontos, a negociar perto de máximos de 10 semanas. No arranque da semana, estabeleceu um máximo histórico na negociação intradiária, nos 3.645,99 pontos, naquele que foi o seu melhor dia desde maio, e ontem tinha estado a corrigir ligeiramente.

 

Por seu lado, o tecnológico Nasdaq Composite regressou hoje aos ganhos, após encerrar no vermelho na segunda e na terça-feira. Fechou a subir 2,01% para 11.786,43 pontos.

 

Pesos-pesados como a Apple, Amazon e Microsoft valorizaram mais de 2%, ajudando assim à recuperação do Nasdaq, a par com as ações de algumas empresas que mais ganham com o "fique em casa" e que estavam a ser penalizadas esta semana pela notícia de uma vacina promissora da Pfizer contra a covid-19 – caso da Zoom, cuja plataforma de videoconferências tem sido muito usada por quem está em teletrabalho, que encerrou a disparar 9,93%.

 

As gigantes das tecnologias estiveram a ser beneficiadas pelo renovado interesse dos investidores por ações mais seguras – que tem alimentado os ganhos deste ano no setor –, devido à convicção de que a retoma económica irá ser mais lenta por causa do ressurgimento do coronavírus.

 

Amanhã os investidores vão estar atentos a novos dados económicos que ajudarão a medir o pulso à economia dos EUA.

 

Será reportada a evolução dos novos pedidos de subsídio de desemprego na semana terminada a 7 de novembro. O consenso de mercado estima que as novas solicitações deste apoio estatal na semana passada possam ter ascendido a 735.000 – a acontecer, será uma diminuição de 16.000 pedidos face à semana precedente, mas não inclui os trabalhadores independentes nem os chamados ‘gig workers’ (trabalhadores temporários, com funções de curta duração, ou pessoas que fazem biscates) que pediram ajuda ao abrigo do programa Pandemic Unemployment Assistance.

 

Serão também divulgados os dados da inflação de outubro.

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