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Tecnológicas afundam Nasdaq. Dow Jones bate recordes

As ações das grandes tecnológicas mergulharam após os EUA considerarem restrições mais apertadas à venda de semicondutores à China. O Nasdaq viveu o pior dia desde 2022.

Reuters
17 de Julho de 2024 às 21:34
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As principais bolsas do outro lado do Atlântico recuaram de máximos históricos atingidos no fecho da sessão do dia anterior e encerraram em terreno negativo, à exceção do industrial Dow Jones, que atingiu novos máximos históricos intradiários e de fecho. 

Wall Street foi afetado pela preocupação com as restrições mais rigorosas dos EUA às vendas de semicondutores à China, sobretudo os de tecnologia avançada. A Casa Branca está também a ponderar mais sanções a determinadas empresas chinesas de "chips" ligadas à Huawei. 

Pressionados pelas ações das "megacaps" de tecnologia, o S&P 500 desvalorizou 1,39% para os 5.588,28 pontos, enquanto o Nasdaq Composite teve o pior dia desde 2022 e caiu 2,77% para os 17.996,92 pontos.

Em sentido contrário fechou o Dow Jones a subir 0,60% para um valor máximo de 41.198,08 pontos, adicionando 200 pontos ao registo de ontem. Durante a sessão, o índice industrial tocou mesmo nos 41.225,98 pontos.  

Os setores de tecnologias de informação e serviços de comunicação foram os dois setores do S&P 500 com pior desempenho na sessão. A Meta derrapou mais de 6%, enquanto os seus pares da tecnologia Netflix, Microsft e Apple caíram mais de 1%. 

Destaque também para a Johnson & Johnson que subiu 3,71% depois do lucro do segundo trimestre ter superado as projecções de Wall Street. 

Após a notícia avançada pela Bloomberg de que o governo de Joe Biden está a ponderar impor restrições mais apertadas às empresas de semicondutores, como a Nvidia, caso estas continuem a dar largo acesso à China aos produtos, as cotadas do setor foram fortemente penalizadas. A Nvidia acabou por recuar 7% esta quarta-feira. 

Já o índice das "small caps" Russell 2000 desceu 0,7%, depois de nos últimos cinco dias ter registado um pequeno "rally" que o fez escalar 10%. 

Esta agitação de mercado ocorre ao mesmo tempo que os "traders" estão mais otimistas em relação a um alívio nas taxas de juro pela Reserva Federal dos EUA, já que a inflação do país parece mostrar sinais de abrandamento. 
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