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Subida de 4% da EDP Renováveis insuficiente para travar queda do PSI-20

As duas empresas do grupo EDP terminam o dia com um tom positivo, mas a bolsa nacional não conseguiu escapar das quedas. No total, 13 empresas perderam valor.

A bolsa portuguesa destaca-se com uma escalada de 20% em menos de mês e meio.
Miguel Baltazar
06 de Julho de 2021 às 16:46
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O índice PSI-20 terminou a sessão desta terça-feira com uma queda de 0,16% para os 5.154,86 pontos, acompanhando a tendêndia das restantes congéneres europeias, numa altura em que uma repentina derrocada dos preços do petróleo levou de arrasto todo o setor petrolífero.

Depois de uma escalada nos preços do crude, com o Brent - que serve de referência para Portugal - a situar-se nos 77 dólares por barril, os preços desta matéria-prima afundaram, espelhando a grande volatilidade que a indecisão da OPEP+ (Organização dos Países Exportadores de Petróleo e os seus aliados) está a provocar.

Por cá, a EDP Renováveis conseguiu escapar ao sentimento negativo que imperou na generalidade da bolsa nacional com um ganho de 4,01% para os 20,48 euros por ação, num dia em que também a EDP lhe seguiu os passos e valorizou 1,38% para os 4,628 euros por ação. 

Assim, os investidores estão a ignorar o facto de a empresa estar a ser alvo de buscas pelo Ministério Público e pela Autoridade Tributária, no âmbito do processo que investiga a venda de seis barragens a um consórcio liderado pela francesa Engie, por alegada fraude fiscal.

A questão que tem sido levantada é a de que, na venda de seis barragens pela EDP à Engie, um negócio de 2,2 mil milhões de euros, não foi cobrado o imposto de selo, estimado em 110 milhões de euros.

A EDP defende que o método utilizado para a transação, e que permitiu a isenção do imposto, foi o mais indicado ao tipo de negócio. Já no Parlamento têm vindo a ser levantadas dúvidas sobre esta opção. 

Mas os ganhos destas duas empresas foram ofuscados pela quedas de outras 13 companhias, entre as quais o BCP, que desvalorizou 1,70% para os 13,28 cêntimos por ação. Também a petrolífera Galp Energia foi arrastada pela queda dos preços do petróleo e fechou o dia a perder 2,83% para os 9,212 euros.
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