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S&P 500 flirta com "bull market". "Megacaps" somam vitórias
As "megacaps", que detêm uma elevada capitalização bolsista, como a Tesla ou Apple, marcaram a sexta semana consecutiva de ganhos, a mais longa sequência em quase dois anos. O S&P 500 escalou 19,35% face à cotação do passado dia 12 de outubro. A volatilidade em Wall Street está em mínimos de fevereiro de 2020.
Wall Street fechou a sessão em alta, impulsionada pelo bom desempenho das "megacaps" numa altura que reina a expectativa de que a Reserva Federal (Fed) norte-americana possa fazer uma pausa na subida dos juros diretores na próxima reunião - daqui a duas semanas.
O Standard & Poor’s (S&P 500) foi o grande protagonista da sessão, tendo ganho 1,45% para 4.282,37 pontos. O "benchmark" mundial já valorizou 19,35% face ao último mínimo (que foi marcado no passado dia 12 de outubro), estando assim a menos de um passo do "bull market" – ou seja quando essa subida for de 20%.
Por seu lado, o índice industrial Dow Jones arrecadou 2,12% para 33.762,76 pontos. Já o tecnológico Nasdaq Composite subiu 1,07% para 13.240,77 pontos.
As "megacaps", que detêm uma elevadíssima capitalização bolsista, como a Tesla ou Apple, registaram uma sexta semana consecutiva de ganhos, a mais longa sequência em quase dois anos.
Olhando para a volatilidade, o "índice do medo de Wall Street", como é conhecido o Índice de Volatilidade CBOE, caiu para mínimos de fevereiro de 2020.
Os investidores estiveram atentos aos mais recentes números do mercado de trabalho. A maior economia mundial criou 339 mil empregos em maio, superando largamente a estimativa média dos analistas, que apontava para 195 mil postos de trabalho, informou esta sexta-feira o Departamento do Trabalho dos Estados Unidos.
Apesar destes números, a taxa de desemprego subiu 0,3 pontos percentuais face a abril, para 3,7%, máximo desde outubro do ano passado.
Estes dados mistos não fornecem pistas claras sobre o que poderá ser o futuro da política monetária da Fed, mas no mercado de "swaps" mantêm-se as apostas que apontam para uma probabilidade de mais de 77% para que o banco central mantenha a taxa de fundos federais intocada na próxima reunião.
O mercado acompanhou ainda o desempenho das ações da Lululemon Athletica, que dispararam 11,30%, depois de a empresa ter reportado fortes resultados relativo ao primeiro trimestre, assim como um "guidance" acima do esperado para todo o ano fiscal.
Já a Broadcom cresceu 2,79% após a empresa anunciar que espera o dobro das vendas ligadas à inteligência artificial para este ano.
Destaque ainda para a Amazon, que somou 1,91% após a notícia de que a tecnológica estará em conversações com operadoras para oferecer um serviço móvel de baixo custo ou até mesmo gratuito para clientes "prime".