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S&P 500 em máximos históricos. Tesla tomba 12% e perde 70 mil milhões num dia

O índice de referência mundial atingiu máximos de fecho pela quinta sessão consecutiva. O Dow Jones acompanhou e também fechou no valor mais elevado de sempre.

Apesar da desaceleração económica, a maioria das projeções antecipa ganhos em Wall Street em 2024.
Brendan McDermid/Reuters
25 de Janeiro de 2024 às 21:35
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Os principais índices do lado de lá do Atlântico encerraram em alta esta quinta-feira, numa sessão em que os investidores avaliaram os últimos números do PIB dos Estados Unidos, bem como os resultados da Tesla, divulgados ontem após o fecho da sessão.

O índice de referência mundial, S&P 500, avançou 0,53% para 4.894,16 pontos, tendo terminado num novo recorde de fecho pela quinta sessão consecutiva. Isto depois de na quarta-feira ter atingido máximos intradiários nos 4.903,68 pontos.

Já o industrial Dow Jones somou 0,64% para 38.049,13 pontos, também em máximos de fecho. Por seu lado, o tecnológico Nasdaq Composite avançou 0,18% para 15.510,5 pontos.

Uma estimativa do departamento do Comércio mostrou que a economia norte-americana cresceu 3,3% em termos anuais no quarto trimestre de 2023, um valor que fica bem acima dos 2% esperados pelos analistas ouvidos pela Reuters. Estes números aumentam a possibilidade de um "soft-landing", ou seja, de um impacto mais suave da política monetária restritiva na economia.

No entanto, a Tesla está a acalmar os ânimos no mercado, depois de os lucros e receitas do quarto trimestre terem ficado abaixo do esperado. A empresa de veículos elétricos indicou também que espera menos vendas este anos, sem indicar qualquer "guidance" para 2024, o que não é habitual.

A marca, liderada por Elon Musk, mergulhou 12,13% para 182,63 dólares, o valor mais baixo desde maio de 2023. Desde o início do ano a Tesla perde 26,48%. A companhia perdeu mais de 70 mil milhões de dólares em capitalização bolsista só na sessão de hoje.

Depois de vários anos de crescimento a dois dígitos, a fabricante de automóveis mais valiosa do mundo poderá estar a ver esse período chegar ao fim. O abrandamento do crescimento económico, a redução da procura por carros elétricos e o aumento da concorrência são desafios que a empresa terá de enfrentar.

A queda das ações da Tesla está também a penalizar outras fabricantes de automóveis elétricos como a Rivian, que desceu 2,22% e a Lucid que caiu 5,67%.
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