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S&P 500 com novo máximo histórico, à boleia das “Mag Seven”. Nvidia atinge 3 biliões de valor de mercado

As bolsas norte-americanas encerraram mais uma negociação em alta, já que as maiores empresas tecnológicas levaram as ações a máximos históricos. Além disso, os investidores apostam agora em dois cortes nas taxas de juro pela Reserva Federal para este ano.

Reuters
05 de Junho de 2024 às 21:48
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Os principais índices do outro lado do Atlântico encerraram mais uma negociação no verde, à boleia, sobretudo, das "Magnificent Seven" - sete grandes tecnológicas de elevada capitalização bolsista que têm dado gás às bolsas dos EUA. A ajudar ao movimento positivo de  Wall Street esteve também o sentimento otimista de que a Reserva Federal procederá a dois cortes dos juros diretores este ano.

O índice industrial Dow Jones avançou 0,25% para 38.807,33 pontos, enquanto o S&P 500 somou 1,18% para 5.354,03 pontos - o que constituiu um recorde de fecho. Já o Nasdaq Composite fechou a valorizar 1,96% para 17.187,91 pontos. 
 

Durante a sessão, o S&P500 atingiu um máximo histórico nos 5.354,04 pontos, naquele que foi o seu 25.º recorde de 2024. Este a ser mpulsionado sobretudo pela Nvidia, que somou 2% e ultrapassou a marca dos três biliões de dólares em valor na bolsa. A empresa já era a mais valiosa no segmento dos semicondutores e acumula ganhos de 147% desde o arranque do ano, depois de em 2023 também ter brilhado. E agora superou a Apple na capitalização bolsista, assumindo assim o segundo lugar na lista das cotadas mais valiosas dos EUA. Apesar disso, a Apple também valorizou, pelo oitavo dia consecutivo, ao somar 1%.

Ainda no ramo da tecnologia, a Hewlett Packard disparou 11% devido às fortes vendas de servidores de inteligência artificial. 

"Além de uma alocação estratégica para o setor de tecnologia, estamos a assistir a uma oportunidade particular nas ações de baixa capitalização, dado o início do ciclo de flexibilização monetária da Fed [que é esperado]", explicou o banco suíço UBS, citado pela Bloomberg.  

Os investidores estão a concentrar-se novamente nas "megacaps", e por "boas razões", considerou Ed Clissold, da Ned Davis Research. Após um maio forte, as dez principais empresas representam 35,7% da capitalização de mercado do índice S&P 500 – algo que não se via desde 1972, indicou. 

Destaque ainda para a israelita WalkMe, que fechou a sessão a escalar 42,84%, depois de a tecnológica alemã SAP a adquirir, num contrato milionário: 1.380 milhões de euros.  

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