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S&P 500 com novo máximo histórico, à boleia das “Mag Seven”. Nvidia atinge 3 biliões de valor de mercado
As bolsas norte-americanas encerraram mais uma negociação em alta, já que as maiores empresas tecnológicas levaram as ações a máximos históricos. Além disso, os investidores apostam agora em dois cortes nas taxas de juro pela Reserva Federal para este ano.
Os principais índices do outro lado do Atlântico encerraram mais uma negociação no verde, à boleia, sobretudo, das "Magnificent Seven" - sete grandes tecnológicas de elevada capitalização bolsista que têm dado gás às bolsas dos EUA. A ajudar ao movimento positivo de Wall Street esteve também o sentimento otimista de que a Reserva Federal procederá a dois cortes dos juros diretores este ano.
O índice industrial Dow Jones avançou 0,25% para 38.807,33 pontos, enquanto o S&P 500 somou 1,18% para 5.354,03 pontos - o que constituiu um recorde de fecho. Já o Nasdaq Composite fechou a valorizar 1,96% para 17.187,91 pontos.
Durante a sessão, o S&P500 atingiu um máximo histórico nos 5.354,04 pontos, naquele que foi o seu 25.º recorde de 2024. Este a ser mpulsionado sobretudo pela Nvidia, que somou 2% e ultrapassou a marca dos três biliões de dólares em valor na bolsa. A empresa já era a mais valiosa no segmento dos semicondutores e acumula ganhos de 147% desde o arranque do ano, depois de em 2023 também ter brilhado. E agora superou a Apple na capitalização bolsista, assumindo assim o segundo lugar na lista das cotadas mais valiosas dos EUA. Apesar disso, a Apple também valorizou, pelo oitavo dia consecutivo, ao somar 1%.
Ainda no ramo da tecnologia, a Hewlett Packard disparou 11% devido às fortes vendas de servidores de inteligência artificial.
"Além de uma alocação estratégica para o setor de tecnologia, estamos a assistir a uma oportunidade particular nas ações de baixa capitalização, dado o início do ciclo de flexibilização monetária da Fed [que é esperado]", explicou o banco suíço UBS, citado pela Bloomberg.
Os investidores estão a concentrar-se novamente nas "megacaps", e por "boas razões", considerou Ed Clissold, da Ned Davis Research. Após um maio forte, as dez principais empresas representam 35,7% da capitalização de mercado do índice S&P 500 – algo que não se via desde 1972, indicou.
Destaque ainda para a israelita WalkMe, que fechou a sessão a escalar 42,84%, depois de a tecnológica alemã SAP a adquirir, num contrato milionário: 1.380 milhões de euros.