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Small caps lideram movimento de perdas em Wall Street

As principais praças norte-americanas encerraram em terreno negativo, com as empresas de baixa capitalização bolsista a exercerem a maior pressão.

Reuters
30 de Outubro de 2017 às 21:11
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O Standard & Poor’s 500 fechou a ceder 0,32% para 2.572,83 pontos e o Dow Jones perdeu 0,36% para 22.348,74 pontos.

 

O tecnológico Nasdaq Composite seguiu a mesma tendência, mas com um recuo menos expressivo, encerrando a desvalorizar muito marginalmente: 0,03% para 6.698,96. A Apple deu o principal contributo para que este índice não fosse tão castigado na sessão de hoje e quase terminasse no verde.

 

Por seu lado, o Russell 2000, índice que agrega as principais "small caps" [empresas com baixas capitalizações bolsistas] caiu 1,15% - a maior descida desde 17 de Agosto - para 1.490,90 pontos.

 

As "small caps" foram assim a principais penalizadas pelo movimento de vendas que se registou do outro lado do Atlântico, numa altura em que os investidores se mostram prudentes, à espera da reunião da Fed e da sua decisão de política monetária.

 

O mercado está também expectante quanto ao nome que o presidente Donald Trump vai avançar, esta quinta-feira, para substituir Janet Yellen na presidência da Reserva Federal a partir de Fevereiro [a actual presidente pode ser reconduzida, mas não é isso que se espera].

Em destaque, pela positiva, na sessão desta segunda-feira, esteve a Apple - que atingiu um máximo histórico com a melhoria das perspectivas para o novo iPhone. As acções da empresa da maçã liderada por Tim Cook fecharam a somar 2,25% para 166,72 dólares. A meio da sessão chegaram a valorizar mais de 3%, para 168,07 dólares [um máximo de sempre], impulsionadas pelas perspectivas mais positivas dos analistas para as vendas do novo iPhone X.

No geral, temos as tecnológicas a revelarem óptimos resultados trimestrais, sobretudo as companhias de peso, como a Amazon e Google. E enquanto as chamadas FAMAG (Facebook, Amazon, Microsoft, Apple e Google) continuarem fortes, a tecnologia continuará a funcionar como o ‘principal combustível’ do outro lado do Atlântico.

Na grande maioria, os resultados das empresas norte-americanas estão a bater as expectativas do mercado em todos os sectores: 77% das cotadas que integram o S&P 500 que já apresentaram as suas contas tiveram lucros acima do esperado. Apenas 18% reportaram um resultado líquido abaixo do previsto. No domínio das receitas, dois terços das empresas do S&P 500 superaram as projecções. Por isso, os resultados têm sustentado a impecável tendência altista de fundo de Wall Street. Os índices teriam de cair muito para essa tendência primária se deteriorar, segundo os analistas técnicos.

 

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