Notícia
Sinais de inflação persistente atiram Wall Street para perdas
As bolsas norte-americanas terminaram a semana em queda, penalizadas pelas perspetivas de que a Reserva Federal (Fed) dos EUA vai, afinal, cortar menos os juros e mais tarde.
As bolsas norte-americanas encerraram com perdas, num dia em que novos dados económicos sinalizam que a inflação está mais persistente do que o esperado.
O S&P 500, referência para a região, desvalorizou 0,48% para 5.005,57 pontos, o industrial Dow Jones cedeu 0,37% para 38.627,99 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite recuou 0,82% para 15.775,66 pontos. Também no acumulado da semana o saldo foi negativo para os três índices, com o Nasdaq a registar a maior queda (-1,34%).
Depois de ter sido conhecido que o índice de preços no produtor subiu mais do que o previsto em janeiro, acentuou-se a perspetiva de que a Reserva Federal (Fed) dos Estados Unidos deverá cortar menos os juros do que o esperado este ano - o que penalizou o apetite pelo risco.
O mercado estima agora que o banco central vai descer os juros em menos de 90 pontos base, valor que compara com as perspetivas de cortes de 150 pontos há duas semanas.
Ian Lyngen, analista na BMO Capital Markets, afirma, em declarações à Bloomberg, que a leitura dos preços no produtor é "preocupante", uma vez que reforça a narrativa criada após a divulgação dos dados da inflação de janeiro. O aumento dos preços no consumidor situou-se nos 3,1%, tendo o recuo sido menor que o esperado.
Já Clark Bellin, da gestora Bellwether, defende que é mais um dado que sugere que a Fed "tem muito poucas razões" para cortar os juros em breve.
Apesar da queda registada hoje (-0,06%), a Nvidia terminou a semana como a terceira cotada mais valiosa dos EUA, a valer 1,79 biliões de dólares, numa semana em passou da quinta posição para o pódio, ultrapassando a Alphabet e a Amazon - a dona do Google, aliás, também foi superada pela Amazon esta sexta-feira, ocupando agora o quinto posto. A Microsoft e Apple continuam à frente.
O S&P 500, referência para a região, desvalorizou 0,48% para 5.005,57 pontos, o industrial Dow Jones cedeu 0,37% para 38.627,99 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite recuou 0,82% para 15.775,66 pontos. Também no acumulado da semana o saldo foi negativo para os três índices, com o Nasdaq a registar a maior queda (-1,34%).
O mercado estima agora que o banco central vai descer os juros em menos de 90 pontos base, valor que compara com as perspetivas de cortes de 150 pontos há duas semanas.
Ian Lyngen, analista na BMO Capital Markets, afirma, em declarações à Bloomberg, que a leitura dos preços no produtor é "preocupante", uma vez que reforça a narrativa criada após a divulgação dos dados da inflação de janeiro. O aumento dos preços no consumidor situou-se nos 3,1%, tendo o recuo sido menor que o esperado.
Já Clark Bellin, da gestora Bellwether, defende que é mais um dado que sugere que a Fed "tem muito poucas razões" para cortar os juros em breve.
Apesar da queda registada hoje (-0,06%), a Nvidia terminou a semana como a terceira cotada mais valiosa dos EUA, a valer 1,79 biliões de dólares, numa semana em passou da quinta posição para o pódio, ultrapassando a Alphabet e a Amazon - a dona do Google, aliás, também foi superada pela Amazon esta sexta-feira, ocupando agora o quinto posto. A Microsoft e Apple continuam à frente.