Notícia
Shein estuda entrada na bolsa de Londres. Seria o maior IPO no mercado britânico
Dificuldade em ser admitida na bolsa de Nova Iorque poderá levar a uma mudança da Oferta Pública Inicial (IPO) para a praça londrina, segundo a Bloomberg
A Shein, empresa chinesa fundada em 2008, está a estudar mudar a entrada em bolsa de Nova Iorque para Londres, avança a Bloomberg. A possibilidade deve-se, segundo o meio norte-americano, ao facto de a admissão na bolsa nova iorquina, que está a preparar e é a sua primeira escolha, ser vista como improvável devido às pressões políticas e regulatórias no país.
Caso decida fazê-lo, terá de apresentar um novo pedido aos reguladores chineses. Além de Londres, também estão em cima da mesa outras praças, adiantaram fontes conhecedoras do processo à Bloomberg. É o caso de Hong Kong e Singapura.
A confirmar-se, seria a maior Oferta Pública Inicial (IPO) na bolsa de Londres.
A entrada da Shein em bolsa já está nos planos da empresa há vários anos, mas foi oficializada em janeiro do ano passado, segundo a Reuters. A ideia inicial seria a bolsa de Nova Iorque, mas uma escalada de tensão entre China e Estados Unidos está a tornar essa hipótese improvável.
E o desafio nos Estados Unidos, poderá mostrar-se uma oportunidade para o Reino Unido. Jeremy Hunt, ministro britânico das Finanças, já terá conversado com Donald Tang, presidente-executivo da Shein, sobre o tema, adianta ainda a Bloomberg.
A entrada da gigante de "fast fashion" seria um impulso à praça londrina, que nos últimos anos viu uma série de empresas saírem de bolsa. De acordo com informação divulgada no ano passado, a companhia chinesa procurava uma avaliação entre 80 e 90 mil milhões de dólares, mas investidores privados terão atribuído um valor muito inferior (50 mil milhões).
A Bloomberg assinala que num IPO típico, em que é colocado 20% a 25% do capital, a Shein bateria o recorde da praça londrina, que é detido pela russa Rosneft, em 2005, e pela gigante mineira Glencore, em 2011. O valor seria também o dobro do IPO da fabricante de chips britânica Arm, que optou por entrar na bolsa de Nova Iorque no ano passado, naquilo que foi visto como uma derrota para o Reino Unido.
Caso decida fazê-lo, terá de apresentar um novo pedido aos reguladores chineses. Além de Londres, também estão em cima da mesa outras praças, adiantaram fontes conhecedoras do processo à Bloomberg. É o caso de Hong Kong e Singapura.
A entrada da Shein em bolsa já está nos planos da empresa há vários anos, mas foi oficializada em janeiro do ano passado, segundo a Reuters. A ideia inicial seria a bolsa de Nova Iorque, mas uma escalada de tensão entre China e Estados Unidos está a tornar essa hipótese improvável.
E o desafio nos Estados Unidos, poderá mostrar-se uma oportunidade para o Reino Unido. Jeremy Hunt, ministro britânico das Finanças, já terá conversado com Donald Tang, presidente-executivo da Shein, sobre o tema, adianta ainda a Bloomberg.
A entrada da gigante de "fast fashion" seria um impulso à praça londrina, que nos últimos anos viu uma série de empresas saírem de bolsa. De acordo com informação divulgada no ano passado, a companhia chinesa procurava uma avaliação entre 80 e 90 mil milhões de dólares, mas investidores privados terão atribuído um valor muito inferior (50 mil milhões).
A Bloomberg assinala que num IPO típico, em que é colocado 20% a 25% do capital, a Shein bateria o recorde da praça londrina, que é detido pela russa Rosneft, em 2005, e pela gigante mineira Glencore, em 2011. O valor seria também o dobro do IPO da fabricante de chips britânica Arm, que optou por entrar na bolsa de Nova Iorque no ano passado, naquilo que foi visto como uma derrota para o Reino Unido.