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Selloff na China, receios com crescimento e Fed dão brilho à dívida e quebram Wall Street

As bolsas do outro lado do Atlântico encerraram em baixa, numa sessão em que o selloff nas ações chinesas, os receios em torno do crescimento económico e a reunião da Fed convidaram os investidores à prudência. A tomada de mais-valias disparou, bem como a aposta nas obrigações, com os juros da dívida em mínimos históricos.

O início do ano está a ser marcado por         um crescimento das ordens sobre ações e títulos de dívida.
Lucas Jackson/Reuters
27 de Julho de 2021 às 21:14
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O índice industrial Dow Jones fechou a ceder 0,24%, para se fixar nos 35.058,52 pontos, depois de ontem ter atingido o nível mais elevado de sempre, durante a sessão, nos 35.150,37 pontos.

 

Já o Standard & Poor’s 500 recuou 0,47%, para 4.401,47 pontos. No dia de ontem estabeleceu um novo máximo histórico, nos 4.422,73 pontos.

 

Por seu lado, o tecnológico Nasdaq Composite desvalorizou 1,21% para 14.660,58 pontos. Na negociação intradiária de segunda-feira chegou ao patamar mais alto de sempre, nos 14.863,65 pontos.

 

As bolsas de Wall Street negociaram assim no vermelho, depois dos recordes de ontem, num dia em que o selloff nas ações chinesas, os receios em torno do crescimento económico, a reunião da Fed e os resultados trimestrais que se esperam para muitas cotadas de peso convidaram os investidores à prudência.

 

A Reserva Federal anuncia a sua decisão de política monetária na quarta-feira, dia em que termina a sua reunião de dois dias.

 

A tomada de mais-valias abundou no mercado acionista e os intervenientes de mercado preferiram apostar nas obrigações soberanas perante o clima de incerteza que se vive, numa altura em que também a propagação dos casos de infeção por covid-19 está a preocupar.

 

Com a corrida às obrigações, os juros da dívida norte-americana atingiram mínimos históricos.

 

Os investidores aguardam pelos resultados trimestrais de tecnológicas de peso esta semana. Hoje, depois do fecho, são reportadas contas trimestrais da Apple, Alphabet e Microsoft, seguindo-se o Facebook amanhã e a Amazon no dia seguinte.

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