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Sanções europeias contra a Rússia penalizam Wall Street

Bolsas dos Estados Unidos estiveram a subir durante grande parte da sessão, devido aos resultados das empresas, acima do esperado, mas acabaram penalizadas pelo anúncio de sanções da UE contra a Rússia.

Bloomberg
29 de Julho de 2014 às 21:04
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Os principais índices norte-americanos encerraram esta terça-feira, 29 de Julho, em terreno negativo, penalizados pelo anúncio de sanções europeias contra a Rússia.

 

O índice industrial Dow Jones perdeu 0,41% para 16.913,78 pontos, enquanto o tecnológico Nasdaq recuou 0,05% para 4.442,699 pontos. Já o S&P500 desvalorizou 0,4% para 1.970,20 pontos.

 

A União Europeia adoptou esta terça-feira uma importante série de sanções económicas contra a Rússia para obrigar o Presidente russo, Vladimir Putin, a cessar qualquer apoio às iniciativas de destabilização na Ucrânia.

 

"Foi alcançado um acordo político quanto ao pacote de sanções económicas" durante uma reunião dos embaixadores dos 28, em Bruxelas, em que estes analisaram a proposta legislativa da Comissão Europeia (CE) para tornar efectivas tais medidas restritivas, anunciou a porta-voz do serviço diplomático da UE.

 

As novas medidas vão além do congelamento de bens e da proibição de vistos utilizados até agora, impondo, em vez disso, restrições aos sectores das finanças, defesa e energia para aumentar os custos, para a Rússia, da sua continuada intervenção e apoio aos separatistas pró-Moscovo na Ucrânia.

 

As sanções adoptadas pela União Europeia acabaram por anular os ganhos decorrentes dos resultados, acima do esperado, apresentados por empresas como a Merck & Co e a Masco Corp, que mantiveram os índices em terreno positivo durante grande parte da sessão.

 

Cerca de 78% das empresas que já apresentaram as suas contas do segundo trimestre superou as estimativas dos analistas em relação aos lucros enquanto 65% superou as projecções de vendas, de acordo com os dados compilados pela Bloomberg.

 

Esta terça-feira foram ainda divulgados indicadores económicos que mostram que o sentimento dos consumidores melhorou, enquanto o mercado imobiliário continua em desaceleração.

 

O índice de confiança dos consumidores do Conference Board subiu para 90,9 pontos, o nível mais elevado desde Outubro de 2007. Já os preços das casas cresceram 9,3% nos doze meses terminados em Maio, o ritmo de crescimento mais lento em mais de um ano.  

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