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SAD encarnada "não fecha a porta" a novo acionista mas "não tem nada em vista"

Numa altura, em que a SAD do Sporting manifesta a intenção de integrar um acionista minoritário no seu capital, o administrador dos encarnados Luís Mendes diz que "se surgirem oportunidades, o Benfica não fecha a porta" a esta possibilidade, mas que, para já, "não há nada em vista".

Duarte Roriz
Numa altura, em que Alvalade abre as portas a mais investidores no capital da Sporting SAD, pela Luz, o administrador Luís Mendes da SAD do Benfica afirma que as águias "não fecham a porta" à entrada de um novo acionista, mas que, para já, "não há nada em vista".

"O Benfica está confortável em termos financeiros e não vai condicionar a estruturação da sua tesouraria", começou por salvaguardar Luís Mendes. "No entanto, se surgirem oportunidades o Benfica não fecha a porta [a um novo acionista], mas não temos nada em vista", acrescentou o administrador da SAD.

O administrador da SAD do Benfica falava durante a apresentação de resultados da emissão obrigacionista que levou a cabo até à passada sexta-feira, e onde conseguiu arrecadar 50 milhões de euros, em troca de um juro bruto anual de 5,1%.

A pergunta feita pelos jornalistas ao administrador da SAD das "águias" surge numa altura em que os "leões" já deixaram claro, após a recompra dos Valores Mobiliários Convertíveis (VMOC) ao Novo Banco e BCP e a sua conversão em capital, que estão disponíveis para integrar um acionista minoritário no capital da Sporting SAD.

Questionado se o preocupava o potencial aprofundamento da dívida com a realização deste empréstimo obrigacionista, Luís Mendes desdramatizou a situação e afirmou que a dívida líquida da SAD "se encontra num montante que consideramos razoável" e salientou que a dívida líquida se mantém em valores "inferiores aos dos proveitos".

No primeiro semestre da época 2023/2024, os saldos das rubricas de empréstimos (tanto obrigacionistas como bancários) da SAD do Benfica totalizam um montante de 193,3 milhões de euros, o que significa um crescimento de 14,1% face a 30 de junho de 2023, "principalmente explicado pela utilização de financiamentos contratualizados no decurso deste semestre", referem as "águias" no relatório e contas deste exercício.

Olhando apenas para os saldos com os empréstimos obrigacionistas estes sofreram uma redução de 13,1%, uma quebra que "está essencialmente relacionada com o reembolso do valor remanescente das obrigações Benfica SAD 2020-2023, no montante de 22,1 milhões de euros, que ocorreu no mês de julho de 2023", acrescenta a SAD.
 

(Notícia atualizada às 17h41).
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