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Revisão trimestral mantém PSI-20 com as mesmas 18 cotadas
O PSI-20 continuará a ser constituído pelas mesmas 18 cotadas que atualmente integram o principal índice da bolsa portuguesa.
"Não haverá alterações na composição do índice". O conteúdo do comunicado da Euronext Lisbon a anunciar os resultados da revisão trimestral da composição do PSI-20 é o mesmo há vários trimestres, pelo que a carteira do índice também ficará estável.
Já tinha sido assim na revisão anual anunciada a 7 de março, pelo que era expetável a manutenção do PSI-20 com as mesmas 18 cotadas, pois as revisões trimestrais servem apenas para incluir cotadas que tenham sido admitidas à negociação, ou substituir empresas que sejam excluídas.
Há vários anos que o PSI-20 é composto por um número de empresas inferior ao que consta no seu nome.
A última alteração na composição do índice aconteceu em março do ano passado, quando a F. Ramada substituiu a Novabase na revisão anual. A tecnológica tinha regressado ao índice português em 2017.
No arranque de 2017, o PSI-20 tinha 17 empresas depois de o BPI ter sido excluído na sequência da OPA lançada pelos espanhóis do CaixaBank. Mas, em março de 2017, na revisão anual, o PSI-20 passou a contar com 19 cotadas, o que se deveu à inclusão da Ibersol e da Novabase. Mais tarde, em setembro, com a saída de bolsa do Montepio, o índice nacional passou a contar apenas com 18 empresas.
E é assim que se mantém, uma vez que não há cotadas suficientes a preencherem os requisitos da gestora da bolsa nacional para poderem ascender ao PSI-20.