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Retalho dá ganhos ao PSI-20 na primeira sessão da semana

A bolsa nacional encerrou em alta ligeira, numa sessão em que as praças europeias negociaram sem uma tendência definida. Por cá, a Jerónimo Martins e a Sonae foram as empresas que mais impulsionaram o PSI-20.

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22 de Agosto de 2016 às 16:47
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A bolsa nacional encerrou em alta esta segunda-feira, 22 de Agosto, com o PSI-20 a valorizar 0,10% para 4.705,80 pontos. Das 18 cotadas que formam o principal índice nacional, 11 encerraram em alta, quatro em queda e três inalteradas.

 

Na Europa, os índices bolsistas dividem-se entre ganhos e perdas pouco acentuadas, numa altura em que a descida das produtoras de "commodities" está a anular os ganhos de cotadas como a Syngenta, que dispara quase 11% depois de a China National Chemical ter recebido luz verde das autoridades norte-americanas para a compra da empresa suíça.

 

O índice de referência para a Europa, o Stoxx600, segue inalterado nos 340,15 pontos.

 

Na bolsa nacional, a Jerónimo Martins e a Sonae são as empresas que mais impulsionam o PSI-20. A empresa liderada por Pedro Soares dos Santos ganhou 0,78% para 14,78 euros, enquanto a Sonae valorizou 3,43% para 72,3 cêntimos. A retalhista chegou a negociar nos 73,3 cêntimos, o valor mais elevado desde 29 de Junho.

 

Esta é a quarta sessão consecutiva de ganhos para a empresa liderada por Paulo Azevedo, que continua a beneficiar dos resultados apresentados na semana passada. Apesar da queda de 21% nos lucros do semestre, o resultado líquido de 77 milhões de euros ficou acima do esperado pela média das estimativas dos analistas, que apontava para 61,85 milhões de euros. 

Os lucros ficaram acima do esperado pelos analistas da Haitong (63,4 milhões de euros), do Barclays (55 milhões de euros), da Fidentiis (40 milhões de euros), e 
abaixo do estimado pelo Caixa BI (89 milhões de euros).

 

A contribuir para a subida do PSI-20 estiveram também a EDP, com uma subida de 0,33% para 3,00 euro, e o BPI, com uma valorização de 0,9% para 1,121 euros. Ainda na banca, o BCP encerrou inalterado em 1,76 cêntimos e o Montepio nos 47,4 cêntimos. 

Pelo contrário, a evitar maiores ganhos da bolsa nacional esteve a Galp Energia. A petrolífera portuguesa desvalorizou 1,57% para 13,165 euros, numa sessão marcada pela forte descida do petróleo nos mercdaos internacionais. A matéria-prima regista descidas na ordem dos 3%, depois de o Iraque ter anunciado que vai aumentar em 5% as exportações de crude nos próximos dias, num contexto de excesso de oferta a nível global.

 
Além da Galp, também a Mota-Engil, a Semapa e os CTT encerraram com sinal vermelho. A construtora recuou 1,16% para 1,707 euros, a Semapa perdeu 1,22% para 11,78 euros e a empresa de correios caiu 0,42% para 6,905 euros. 


(Notícia actualizada às 16:51)

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