Notícia
Reta final para o aumento de capital da EDP. Ordens tornam-se irrevogáveis hoje
A partir de hoje as ordens de subscrição de novas ações para entrar no aumento de capital anunciado pela EDP tornam-se irrevogáveis.
Quem entrou na corrida do aumento de capital da EDP, não poderá voltar atrás a partir das 15 horas de hoje, altura em que as ordens de subscrição das novas ações se tornam irrevogáveis. Os resultados desta operação comandada por Miguel Stilwell, o atual líder da empresa, e que tem como objetivo financiar parte da compra da espanhola Viesgo, serão conhecidos na próxima sexta-feira, dia 7 de agosto.
Caso tenha entrado neste aumento de capital e queira anular a sua ordem, poderá ainda fazê-lo até à hora mencionada no dia de hoje, através do seu intermediário financeiro. Para quem subscreveu ordens para entrar nesta operação, poderá ainda reforçar a sua posição, durante amanhã - é este o prazo final para a entrada de novos pedidos.
Os direitos deixaram de negociar na bolsa de Lisboa na passada segunda-feira, dia 3 de agosto, e desvalorizaram cerca de 28%, face aos iniciais 11 cêntimos.
Mesmo que o aumento de capital não seja totalmente coberto através da subscrição por parte dos acionistas, os seis bancos que foram contratados para desenhar a operação farão a sua parte.
Significa isto que, mesmo que não houvesse nenhum acionista a querer entrar neste financiamento, o BCP, o JP Morgan e o Morgan Stanley assegurariam 60% da oferta total (600 milhões), enquanto que o BNP Paribas, o Bank of America e o Goldman Sachs ficariam responsáveis pelos restantes 40% (390 milhões).
António Mexia, ex-CEO da EDP que se encontra suspenso das funções por decisão judicial, exerceu os direitos de subscrição correspondentes às 93.171 ações da elétrica que detinha, num investimento de 26.142,60 euros. O atual CEO investiu mais de 39 mil euros no aumento de capital da elétrica, exercendo os direitos de subscrição para a aquisição de 11.904 ações.
A EDP anunciou este aumento de capital a 15 de julho, num acordo para comprar um conjunto de ativos da elétrica espanhola Viesgo numa operação que será financiada em parte com a emissão de 309.143.297 novas ações.
Este aumento de capital, o primeiro efetuado pela EDP desde que em 2004 comprou a também espanhola Hidrocantábrico, financia cerca de metade desta operação, que tem para a EDP um valor de 2 mil milhões de euros. A empresa liderada por Miguel Stilwell de Andrade realiza um investimento líquido de 900 milhões de euros e assume 1,1 mil milhões de euros em dívida.
Caso tenha entrado neste aumento de capital e queira anular a sua ordem, poderá ainda fazê-lo até à hora mencionada no dia de hoje, através do seu intermediário financeiro. Para quem subscreveu ordens para entrar nesta operação, poderá ainda reforçar a sua posição, durante amanhã - é este o prazo final para a entrada de novos pedidos.
Mesmo que o aumento de capital não seja totalmente coberto através da subscrição por parte dos acionistas, os seis bancos que foram contratados para desenhar a operação farão a sua parte.
Significa isto que, mesmo que não houvesse nenhum acionista a querer entrar neste financiamento, o BCP, o JP Morgan e o Morgan Stanley assegurariam 60% da oferta total (600 milhões), enquanto que o BNP Paribas, o Bank of America e o Goldman Sachs ficariam responsáveis pelos restantes 40% (390 milhões).
António Mexia, ex-CEO da EDP que se encontra suspenso das funções por decisão judicial, exerceu os direitos de subscrição correspondentes às 93.171 ações da elétrica que detinha, num investimento de 26.142,60 euros. O atual CEO investiu mais de 39 mil euros no aumento de capital da elétrica, exercendo os direitos de subscrição para a aquisição de 11.904 ações.
A EDP anunciou este aumento de capital a 15 de julho, num acordo para comprar um conjunto de ativos da elétrica espanhola Viesgo numa operação que será financiada em parte com a emissão de 309.143.297 novas ações.
Este aumento de capital, o primeiro efetuado pela EDP desde que em 2004 comprou a também espanhola Hidrocantábrico, financia cerca de metade desta operação, que tem para a EDP um valor de 2 mil milhões de euros. A empresa liderada por Miguel Stilwell de Andrade realiza um investimento líquido de 900 milhões de euros e assume 1,1 mil milhões de euros em dívida.