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Resultados do Goldman Sachs e Citigroup travam otimismo em Wall Street
As bolsas dos Estados Unidos estão pouco alteradas, com os resultados dececionantes de dois grandes bancos a anularem o otimismo com os progressos nas negociações comerciais.
As bolsas dos Estados Unidos estão a negociar sem um rumo definido esta segunda-feira, 15 de abril, a refletir os resultados dececionantes do Goldman Sachs, cujo efeito negativo está a ser temperado pelas expectativas de que as negociações entre Pequim e Washington estão a chegar à reta final.
O índice industrial Dow Jones desce 0,14% para 26.375,39 pontos, enquanto o tecnológico Nasdaq sobe 0,07% para 7.988,47 pontos. Já o S&P500 recua 0,06% para 2.905,82 pontos, depois de ter ficado, na sexta-feira, a cerca de 1% de atingir um novo máximo histórico.
As ações do Goldman Sachs estão a deslizar 2,81% para 202,05 dólares, depois de o banco ter revelado os seus resultados do primeiro trimestre. O sexto maior banco dos EUA reportou uma queda de 20% dos lucros, mas os números ficaram acima das estimativas. Já as receitas ficaram aquém do esperado. Além disso, o banco anunciou um aumento do dividendo trimestral de 80 para 85 cêntimos.
Quem também apresentou os resultados do primeiro trimestre foi o Citigroup, cujos títulos estão a deslizar 1,08% para 66,69 dólares. O banco fechou o primeiro trimestre com lucros de 1,87 dólares por ação, acima das estimativas de 1,80 dólares, e com receitas de 18,576 mil milhões de dólares, abaixo das projeções de 18,634 mil milhões.
Depois dos números pouco animadores destes dois gigantes do setor financeiro, são as expectativas em torno de um acordo comercial entre a China e os Estados Unidos que estão a evitar maiores deslizes em Wall Street.
Segundo a imprensa internacional, os negociadores norte-americanos moderaram as exigências de que a China reduza os subsídios industriais como condição para um acordo comercial, ao mesmo tempo que o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, já disse esperar que as negociações comerciais se estejam a aproximar da última volta.