Notícia
Resultados de bancos e preços no produtor nos EUA baralham Wall Street
Wall Street negociou entre ganhos e perdas e acabou por encerrar a sessão mista com os investidores a avaliarem os resultados de 2023 dos maiores bancos nos Estados Unidos, bem com o índice de preços no produtor nos Estados Unidos.
Os principais índices em Wall Street encerraram a negociar sem tendência definida esta sexta-feira, deixando para trás uma sessão morna com pouca movimentação. Os investidores centraram-se nos resultados dos maiores bancos norte-americanos e nos números dos preços no produtor nos Estados Unidos que mostraram um abrandamento em dezembro.
O índice de preços no produtor nos EUA, referente a dezembro, mostrou uma aceleração de 1% em termos anuais. Este número compara com expectativas de uma subida de 1,3% por parte dos economistas ouvidos pela Reuters.
Já em termos mensais os preços abrandaram 0,1%, estando a desacelerar há três meses consecutivos, a mais longa série desde 2020. Os economistas perspetivavam um movimento da mesma dimensão, mas de aceleração. Por sua vez, os preços no produtor subjacentes permaneceram inalterados face a novembro, mas aceleraram 1,8% face ao mesmo período do ano passado.
O Dow Jones recuou 0,31%, nos 37.592,98 pontos. Já o S&P 500 somou 0,07%, para os 4.783,83 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite avançou 0,02% até aos 14.972,76 pontos. Na semana os três índices registaram ganhos: o Dow subiu 0,87%, o S&P avançou 1,47% e o Nasdaq foi o que mais ganhou ao valorizar 2,15%.
O mercado centrou-se nos resultados dos maiores bancos norte-americanos. O JPMorgan (-0,73%), Bank of America (-1,06%) e Wells Fargo (-3,34%) viram os lucros serem pressionados pelo pagamento de uma taxa à agência Federal Deposit Insurance Corporation (FDIC) – que trabalha pela garantia de depósitos bancários nos Estados Unidos – no âmbito do colapso do Silicon Valley Bank e do Signature Bank no ano passado.
O Citi (1,04%) chegou mesmo a registar um prejuízo no quarto trimestre, enquanto o banco liderado por Jamie Dimond brilhou, após a margem financeira ter batido um recorde.
Já a BlackRock, que superou as estimativas dos analistas, quer no que diz respeito aos lucros, quer relativamente aos ativos sob gestão, somou 0,88%. A gestora anunciou ainda um acordo de aquisição de uma gestora de fundos, a Global Infrastructure Partners (GIP), por 12,5 mil milhões de dólares.
"Os bancos estão bem capitalizados, mas também estão a passar por algumas consequências de terem de lidar com uma curva de rendimentos invertida: menos atividade dos mercados de capitais, provavelmente menos atividade de crédito e ainda a ultrapassar os choques da pandemia", afirmou à Reuters Art Hogan, "chief market strategist" da B Riley Wealth.
Entre outros movimentos de mercado, a Delta Air Lines tombou 8,97%, após ter revisto em baixa as perspetivas de resultados para 2024, justificando com custos mais elevados, problemas com as cadeias de fornecimento e incerteza económica.
A Tesla, por sua vez, desceu 3,67% depois de ter reduzido os preços de alguns modelos na China e ter anunciado que vai suspender a produção da "gigafactory" de Berlim por duas semanas, devido à falta de componentes decorrente das alterações nas rotas marítimas por causa dos ataques a navios no Mar Vermelho
O índice de preços no produtor nos EUA, referente a dezembro, mostrou uma aceleração de 1% em termos anuais. Este número compara com expectativas de uma subida de 1,3% por parte dos economistas ouvidos pela Reuters.
O Dow Jones recuou 0,31%, nos 37.592,98 pontos. Já o S&P 500 somou 0,07%, para os 4.783,83 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite avançou 0,02% até aos 14.972,76 pontos. Na semana os três índices registaram ganhos: o Dow subiu 0,87%, o S&P avançou 1,47% e o Nasdaq foi o que mais ganhou ao valorizar 2,15%.
O mercado centrou-se nos resultados dos maiores bancos norte-americanos. O JPMorgan (-0,73%), Bank of America (-1,06%) e Wells Fargo (-3,34%) viram os lucros serem pressionados pelo pagamento de uma taxa à agência Federal Deposit Insurance Corporation (FDIC) – que trabalha pela garantia de depósitos bancários nos Estados Unidos – no âmbito do colapso do Silicon Valley Bank e do Signature Bank no ano passado.
O Citi (1,04%) chegou mesmo a registar um prejuízo no quarto trimestre, enquanto o banco liderado por Jamie Dimond brilhou, após a margem financeira ter batido um recorde.
Já a BlackRock, que superou as estimativas dos analistas, quer no que diz respeito aos lucros, quer relativamente aos ativos sob gestão, somou 0,88%. A gestora anunciou ainda um acordo de aquisição de uma gestora de fundos, a Global Infrastructure Partners (GIP), por 12,5 mil milhões de dólares.
"Os bancos estão bem capitalizados, mas também estão a passar por algumas consequências de terem de lidar com uma curva de rendimentos invertida: menos atividade dos mercados de capitais, provavelmente menos atividade de crédito e ainda a ultrapassar os choques da pandemia", afirmou à Reuters Art Hogan, "chief market strategist" da B Riley Wealth.
Entre outros movimentos de mercado, a Delta Air Lines tombou 8,97%, após ter revisto em baixa as perspetivas de resultados para 2024, justificando com custos mais elevados, problemas com as cadeias de fornecimento e incerteza económica.
A Tesla, por sua vez, desceu 3,67% depois de ter reduzido os preços de alguns modelos na China e ter anunciado que vai suspender a produção da "gigafactory" de Berlim por duas semanas, devido à falta de componentes decorrente das alterações nas rotas marítimas por causa dos ataques a navios no Mar Vermelho