Notícia
Resultados de bancos acima das expectativas não chegam para colocar Wall Street no verde
As bolsas nova iorquinos abriram a sessão em tom positivo, mas as preocupações macroeconómicas sobrepuseram-se aos resultados dos bancos acima do esperado. Só o Dow Jones encerrou com ganhos.
A época de resultados começou com o pé direito nos Estados Unidos e as bolsas responderam afinadas no início da sessão. No entanto, um relatório sobre a confiança dos consumidores da Universidade de Michigan relativo a julho mostrou uma subida para valores próximos de máximos de dois anos, quebrando o otimismo de que os preços estarão a desacelerar e de que a Reserva Federal esteja perto de terminar o ciclo mais agressivo de política monetária.
Depois de quatro sessões de ganhos do índice de referência mundial, S&P 500, os "traders" justificaram a maior cautela de hoje com a "consolidação" de posições. Apesar da ligeira quebra desta sexta-feira, o índice registou a melhor semana desde março
O industrial Dow Jones subiu 0,34% para 34.510,61 pontos, enquanto o Standard & Poor's 500 (S&P 500) cedeu 0,1% para 4.505,69 pontos. Já o tecnológico Nasdaq Composite recuou 0,18% para 14.113,70 pontos.
Entre os principais movimentos, o JP Morgan, maior banco norte-americano, iniciou a sessão a subir mais de 2%, mas acabou por terminar a ganhar apenas 0,69%. A instituição liderada por Jamie Dimon registou receitas de 42,4 mil milhões de dólares e lucros de 4,37 dólares por ação, acima das expectativas do mercado. Os analistas estimavam lucros de 4 dólares por ação e receitas de 38,96 mil milhões de dólares, segundo dados da Refinitiv, consultados pela CNBC.
Ainda no setor da banca, os resultados do Wells Fargo também superaram as estimativas, mas a cotada acabou por perder 0,34%. O banco liderado por Charles Scharf registou receitas de 20,53 mil milhões de dólares face a 20,12 mil milhões esperados pelo mercado. Os lucros foram de 1,25 dólares por ação - um aumento homólogo de 57%, quando eram esperados 1,16 dólares, de acordo com os mesmos dados da CNBC.
O Citi também superou as expectativas dos analistas, apesar de ter registado lucros de 7.521 milhões de dólares (6.706 milhões de euros) no primeiro semestre do ano, 15% abaixo do que alcançou no mesmo período de 2022.
Já a gigante dos seguros UnitedHealth, que também apresentou contas esta sexta-feira, escalou 7,24%, depois de ter apresentado resultados acima do esperado e ter revisto em alta as expectativas para o resto do ano, anulando receios de que a cotada sediada no Minnesota estivesse a ser penalizada por um aumento da procura por cirurgias não urgentes e serviços de urgência.
"As boas notícias macroeconómicas já estão incorporadas no preço das cotadas do S&P 500", explicou Solita Marcelli, analista do UBS, numa nota vista pela Bloomberg.
"Na segunda metade do ano esperamos um ambiente em que a inflação continue a descer, sendo que o crescimento da economia norte-americana também deve abrandar. Esta situação é boa para as obrigações, mas não para as ações. Ao mesmo tempo, a escala de incerteza do efeito de anteriores subidas de juros significa que uma recessão e um impacto demasiado forte da política monetária da Fed permanecem potenciais riscos".
Depois de quatro sessões de ganhos do índice de referência mundial, S&P 500, os "traders" justificaram a maior cautela de hoje com a "consolidação" de posições. Apesar da ligeira quebra desta sexta-feira, o índice registou a melhor semana desde março
Entre os principais movimentos, o JP Morgan, maior banco norte-americano, iniciou a sessão a subir mais de 2%, mas acabou por terminar a ganhar apenas 0,69%. A instituição liderada por Jamie Dimon registou receitas de 42,4 mil milhões de dólares e lucros de 4,37 dólares por ação, acima das expectativas do mercado. Os analistas estimavam lucros de 4 dólares por ação e receitas de 38,96 mil milhões de dólares, segundo dados da Refinitiv, consultados pela CNBC.
Ainda no setor da banca, os resultados do Wells Fargo também superaram as estimativas, mas a cotada acabou por perder 0,34%. O banco liderado por Charles Scharf registou receitas de 20,53 mil milhões de dólares face a 20,12 mil milhões esperados pelo mercado. Os lucros foram de 1,25 dólares por ação - um aumento homólogo de 57%, quando eram esperados 1,16 dólares, de acordo com os mesmos dados da CNBC.
O Citi também superou as expectativas dos analistas, apesar de ter registado lucros de 7.521 milhões de dólares (6.706 milhões de euros) no primeiro semestre do ano, 15% abaixo do que alcançou no mesmo período de 2022.
Já a gigante dos seguros UnitedHealth, que também apresentou contas esta sexta-feira, escalou 7,24%, depois de ter apresentado resultados acima do esperado e ter revisto em alta as expectativas para o resto do ano, anulando receios de que a cotada sediada no Minnesota estivesse a ser penalizada por um aumento da procura por cirurgias não urgentes e serviços de urgência.
"As boas notícias macroeconómicas já estão incorporadas no preço das cotadas do S&P 500", explicou Solita Marcelli, analista do UBS, numa nota vista pela Bloomberg.
"Na segunda metade do ano esperamos um ambiente em que a inflação continue a descer, sendo que o crescimento da economia norte-americana também deve abrandar. Esta situação é boa para as obrigações, mas não para as ações. Ao mesmo tempo, a escala de incerteza do efeito de anteriores subidas de juros significa que uma recessão e um impacto demasiado forte da política monetária da Fed permanecem potenciais riscos".